Saúde

Alagoas possui sete casos suspeitos de varíola dos macacos

Até o momento, somente 19 casos foram confirmados em um total de 466 notificados

Por Tribuna Hoje com Ascom Sesau/AL 24/11/2022 23h48
Alagoas possui sete casos suspeitos de varíola dos macacos
Varíola dos Macacos - Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) registrou, até esta quinta-feira (24), 466 casos suspeitos de varíola dos macacos em Alagoas. No total, o estado já confirmou 19 casos da doença. Das 466 notificações, cinco delas são casos prováveis, 69 tiveram perda de seguimento, 361 foram descartadas e sete estão em investigação.

A capital alagoana é a que possui a maior quantidade de casos notificados, com 268. Em seguida, os municípios que mais possuem notificações de casos suspeitos são Arapiraca com 32 e Delmiro Gouveia com 20. Foram excluídos cinco casos por não atenderem a definição proposta pelo Ministério da Saúde nos municípios de Arapiraca, Pindoba, Maragogi, Viçosa e Piaçabuçu.

De acordo com a Sesau, os casos com perda de seguimento são casos em que foi realizada a coleta de sangue para análise laboratorial, mas as amostras estavam inviáveis, ou seja, não atendiam as exigências para processar em laboratório.

Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 89% dos casos. A faixa etária predominante é de 20 a 29 anos com 47,4% (nove casos) e de 30 a 39 anos, ambas com 31,6% (seis infectados).

Os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram erupções cutâneas, febre e cefaleia.

Os municípios alagoanos que possuem casos suspeitos em investigação são: Maceió (3), Arapiraca (1), São Miguel dos Campos (1), Batalha (1) e Pilar (1).

Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos notificados, 219 (47%) são do sexo feminino e 247 (53%) do sexo masculino.

A faixa etária com maior número de casos notificados é a de 20 a 29 anos, com 120 casos (25,8%), seguida de 15 a 19 anos com 73 casos (15,7%).

Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.