Saúde

122 casos de monkeypox estão em investigação em Alagoas

Casos positivos são do sexo masculino, tendo como municípios de residência Maceió e Murici

Por Tribuna Hoje 05/09/2022 18h17 - Atualizado em 06/09/2022 11h35
122 casos de monkeypox estão em investigação em Alagoas
Varíola dos Macacos - Foto: Reprodução

*Matéria com dados corrigidos e atualizados às 11h15 desta terça (6)

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) notificou, até esta segunda-feira (5), 202 casos suspeitos de monkeypox em Alagoas, dos quais três foram confirmados, 76 descartados, 122 encontram-se em investigação e há um caso provável.

Todos os casos positivos são do sexo masculino, tendo como municípios de residência Maceió e Murici, com idades de 37, 35 e 25 anos.

O terceiro caso de varíola dos macacos em Alagoas trata-se de um homem de 37 anos, morador de Maceió. Já o primeiro paciente da doença no estado tem 25 anos e reside em Murici.

O segundo caso de varíola dos macacos é um paciente do sexo masculino, 35 anos de idade, relatou histórico de viagem para fora do Brasil. De acordo com informações do Centro de Informações e Resposta em Vigilância em Saúde de Alagoas (Cievs-AL), após o início dos sintomas ele recebeu assistência médica, não precisou ser hospitalizado, está clinicamente bem e permanece em isolamento domiciliar, sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Maceió.

Ao todo, 202 pacientes foram notificados com a suspeita da doença no estado, sendo que a capital alagoana Maceió é a que possui a maior quantidade de casos, com 106, seguido de Arapiraca com 18 e Delmiro Gouveia e Rio Largo, com 8 cada.

Também foi confirmado outro caso no estado, mas o paciente não era de Alagoas. Ele estava em visita a Maceió e já voltou para o seu local de origem, Espírito Santo, por isso é considerado um caso importado.

Ainda segundo o relatório, sobre a distribuição de casos por sexo, 95 são do sexo feminino e 107 são do sexo masculino.

A faixa etária com maior número de notificação entre os casos notificados é a de 20 - 29 anos, com 51 casos (25,2%), seguida de 15 - 19 anos com 28 casos (13,9 %).

Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A Secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.