Saúde
Arritmologista implanta dispositivo que monitora compasso cardíaco
Santa Casa de Maceió usa aparelho que tem bateria interna com duração de até quatro anos
04/02/2020 10h42

TIME: Marcelo Malta, especialista em arritmia/marcapasso, com o cardiologista Carlos Emídio da Mota Araújo
A cobertura do looper implantável pelos planos de saúde é obrigatória para pacientes com história de pelo menos três síncopes (perda completa e transitória da consciência e do tônus postural) de origem indeterminada nos últimos dois anos e que não preencham nenhum dos seguintes critérios: a. história clínica que indique síncope de origem neuromediada ou causas metabólicas, excetuando-se a hipersensibilidade do seio carotídeo; b. ECG prévio que apresente achados que justifiquem a síncope; c. ecocardiograma que demonstre doença cardíaca estrutural. Demais casos deverão serem analisados pelas operadoras de planos de saúde enquanto as novas indicações não são incorporadas no rol da ANS. Quando a implantação de monitor de eventos é indicada? O objetivo dos arritmologistas ao indicar a implantação de um monitor de eventos para um paciente é de identificar complicações cardíacas que estejam causando condições específicas prejudiciais à saúde, como a presença de arritmias cardíacas eventuais, que não foram identificadas durante a realização dos exames solicitados.Paciente também pode ativar o dispositivo
No entanto, existem algumas condições específicas nas quais os especialistas indicam a implantação do monitor cardíaco, tais como: – Avaliação do ritmo cardíaco de pacientes com suspeitas de arritmias cardíacas de difícil diagnóstico; – Portadores de acidente vascular cerebral sem causa conhecida; – Pacientes que apresentam episódios de desmaios recorrentes; – Pessoas que se queixam de arritmias cardíacas, sejam elas bradicardias (batimentos fracos) ou taquicardia (batimentos acelerados) com baixa frequência e que não são diagnosticadas durante a realização de exames, como o eletrocardiograma ou o uso de Holter 24 horas, por exemplo; – Análise de pacientes com suspeita de fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca que acomete especificamente as câmaras superiores do coração (átrios) e pode levar à formação de coágulos, aumentando o risco de AVC, entre outras complicações. Nesses casos, o monitor cardíaco implantável é indicado para auxiliar o especialista em arritmologia sobre qual a melhor conduta para o caso, tais como a dosagem de medicamento ideal, o tipo de ablação cardíaca ou outro tratamento para a fibrilação atrial, de acordo com o que o dispositivo permitir diagnosticar. “O monitor de eventos pode permanecer implantado no paciente por um período de até quatro anos ou menos, isso vai depender do que for registrado pelo dispositivo. Há pacientes que tem fibrilação atrial esporadicamente, podendo ter registros a cada dois, três ou seis meses, por exemplo. O looper implantável consegue identificar essas arritmias e possibilita que o médico promova o tratamento adequado ao paciente”, finalizou Marcelo Malta.Mais lidas
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