Saúde
Dia D da Ação Infância e Vida será segunda-feira (30)
Mobilização visa fortalecer instituições que apoiam crianças e adolescentes com câncer e estimular o diagnóstico precoce da doença
A próxima segunda-feira (30) será o “Dia D” da campanha Ação Infância e Vida, que visa mobilizar a sociedade para incrementar as doações às instituições de apoio a crianças e adolescentes com câncer. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência às Crianças e Adolescentes com Câncer – CONIACC. Neste dia, as 53 instituições filiadas realizarão atividades para chamar a atenção da sociedade para a causa.
A ação, que está no terceiro ano, é uma das mais importantes do país para a divulgação de informações sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e seu diagnóstico precoce. Tem ainda o intuito de fortalecer o sistema de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer em todas as regiões do Brasil.
A campanha Ação Infância e Vida ocorre desde o dia 15 de agosto e se encerra no próximo dia 31. Os interessados podem participar doando valores monetários para a CONIACC ou trocando pontos Dotz e “Ponto pra Você” e “Ponto pra sua Empresa” – através da Livelo, que serão convertidos em doações.
A cada 1 milhão de Dotz doados, serão repassados 10.000 à CONIACC. Doações em valores monetários podem ser feitas através da conta da CONIACC no BB –Agência: 2870-3 – Conta Corrente: 33.000-0.
Em 2016 a Ação Infância e Vida arrecadou cerca de R$ 1 milhão, resultados de repasse de pontos e doações em dinheiro. O total foi distribuído entre a CONIACC e suas 53 filiadas em todo o Brasil.
“Estamos chegando à reta final da campanha e esperamos mobilizar a sociedade com a realização do ‘Dia D’ para incrementarmos a arrecadação, de modo que as instituições que dão suporte às crianças e os adolescentes com câncer possam melhorar a sua estrutura, como aquisição de equipamentos, reforma e compra de medicamentos”, aponta Rilder Campos, presidente da CONIACC.
Mais detalhes da ação Infância e Vida: bb.com.br/infanciaevida
As doações podem ser realizadas através do link:
http://www.bb.com.br/pbb/rapido?t=dD0xJmE9Mjg3MC0zJmM9MzMwMDAtMA
Os três eixos de atuação da Ação Infância e Vida 1. Doação de recursos financeiros às instituições filiadas, através da CONIACC;2. Educação para o diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil;3. Mobilização do Voluntariado BB para atuação junto às Casas de Apoio.
Sobre o câncer infantojuvenil
Apesar de o câncer ser raro em crianças, é a causa de morte mais frequente na faixa etária de 01 a 19 anos, depois de acidentes e doenças infecciosas. Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 novos casos de câncer em crianças e adolescentes no país em 2017.
Porém, o tratamento da criança com câncer é um dos maiores exemplos de sucesso nas últimas décadas. A cura apresentou um giro de 180 graus, passando de 80% de taxa de mortalidade para 80% de taxa de cura.
No entanto, a taxa de cura no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), é aquém do almejado. Um dos fatores que contribuem para isso é o diagnóstico tardio.
“Uma criança, quando tem a doença diagnosticada precocemente, pode ser tratada com a possibilidade de ter menos sequelas e mais qualidade de vida, por isso é tão importante a família ficar alerta a sinais e sintomas que podem ser câncer e procurar um médico”, alerta Teresa Fonseca - presidenta da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).
Sinais e sintomas
Palidez progressiva, dor óssea, nas articulações, inchaço que provocam dificuldades de andar, manchas roxas ou sangramentos que não são de traumas - principalmente nos membros inferiores e superiores - e febre prolongada que deixa a criança em condições apáticas, são alguns dos sinais e sintomas aos quais pais e responsáveis devem ficar atentos.
Dores de cabeça diárias matutinas acompanhadas de vômito, alterações no equilíbrio, na visão, no andar, convulsões, presença de ínguas frequentes, perda de peso importante, assim como a criança que só quer ficar deitada, também podem sinalizar que algo não vai bem. “Diante desses sintomas é importante que a criança seja avaliada por um médico”, reforça Teresa Fonseca.
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