Saúde

Projeto no HU busca amenizar efeitos do tratamento em pacientes com câncer

Atividades são para diminuir dores e desconfortos, além de colaborar com o equilíbrio emocional

Por Assessoria 12/04/2017 16h34
Projeto no HU busca amenizar efeitos do tratamento em pacientes com câncer
Reprodução - Foto: Assessoria

Na árdua batalha contra o câncer, além do acesso a medicamentos e procedimentos cirúrgicos necessários, são fundamentais iniciativas de apoio psicológico e emocional para os que se encontram no difícil período da doença. 

Para tornar o tratamento quimioterápico menos traumático aos usuários atendidos no Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital Universitário da Ufal, as estudantes da Universidade e estagiárias de Serviço Social do HU, Érica Rocha e Paula Oliveira, idealizaram o projeto Práticas integrativas: faz mais pela vida, tendo como supervisora de campo a assistente social Gerusa Gonçalves e como supervisora acadêmica, a professora Marcia Iara Costa.

As ações do projeto, iniciadas no dia 24 de março, serão realizadas durante as terças-feiras no Cacon, até o dia 24 de maio. O objetivo é integrar o tratamento convencional às práticas complementares, cujas técnicas visam à assistência e à saúde do indivíduo, seja na prevenção, tratamento ou cura.

Meditação, Arteterapia, Reiki, Musicoterapia, Reflexologia e Massagem são as atividades que os pacientes poderão participar. Elas seguem o conceito conhecido como Medicina Integrativa, onde não se coloca a doença como o principal foco de atenção, mas sim o paciente “inteiro”, considerando mente, corpo e espírito, buscando amenizar dores, reduzir desconfortos, além de colaborar com o equilíbrio emocional. 

O projeto é realizado em parceria com a Sala de Cuidados Antônio Piranema do Núcleo de Saúde Pública (Nusp), da Faculdade de Medicina (Famed) da Ufal.

Práticas integrativas: faz mais pela vida está sendo realizado em consonância com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), instituída em maio de 2006, onde o Ministério da Saúde reconhece, oficialmente, a importância das manifestações populares em saúde e a chamada medicina não convencional e sua implantação no Sistema Único de Saúde (SUS), como prática voltada ao equilíbrio vital do homem.