Saúde
Governo inclui procedimento na tabela do SUS e amplia detecção rápida do Zika
Alagoas aguarda chegada de novos lotes de kits para ampliar público-alvo
Os testes rápidos para detecção do Zika vírus agora passam a integrar a tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Alagoas aguarda a chegada de novos lotes contendo os kits para ampliar público alvo.
Segundo o Ministério da Saúde, em todo o país são necessários 3,5 milhões de testes rápidos para detecção do Zika vírus. No primeiro trimestre deste ano, foram distribuídos 1,3 milhão de kits, no entanto Alagoas recebeu apenas 280 unidades.
Apesar de o Ministério da Saúde confirmar a liberação de um novo lote contendo 2,2 milhões de exames, ainda não há previsão de quando o material chegará ao estado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o número de testes recebidos nos três primeiros meses é insuficiente para atender a demanda.
A Sesau explica ainda que antes da publicação da Portaria Nº 894, na última segunda-feira (3), o teste era oferecido exclusivamente para gestantes. A prioridade deve-se ao risco do desenvolvimento da Síndrome Congênita do Zika, que causa a microcefalia nos bebês em formação.
“A pretensão é ampliar os testes rápidos para Zika, que são realizados desde janeiro, segundo prescrição médica, no Hospital Escola Hélvio Auto. Para isso, está sendo aguardado o envio de novos kits por parte do Ministério da Saúde, uma vez que em janeiro foram enviados 280”, informou a Sesau por meio de assessoria.
Outra mudança, é que o serviço, antes disponibilizados apenas em unidades de referência agora pode ser ofertado em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), maternidades e policlínicas, desde que possuam os equipamentos necessários.
Alagoas analisa a possibilidade de ampliação da rede de atendimento. “Essa é a pretensão do Estado, mas está sendo analisada a portaria do Ministério da Saúde, para identificar as unidades que são referências no Estado, até porque, o Teste Rápido de Zika só pode ser implantado onde há, por exemplo, uma centrífuga”, afirma a Sesau.
“As SES também são responsáveis pela distribuição para as Unidades de Saúde que atendam pessoas do grupo prioritário e que disponham de estrutura laboratorial: ambiente para coleta de amostra (sangue), centrífuga, além de condições para armazenamento da amostra, quando necessária para posterior confirmação do resultado por sorologia”, informou o Ministério da Saúde por meio de nota.
Cabe também a Sesau receber, armazenar e distribuir os testes aos municípios, bem como informar ao Ministério da Saúde a necessidade da rede estadual em receber novos lotes.
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