Você já deve ter ouvido falar na imprensa de pacientes que tiveram o membro operado errado, gases e ferramental esquecidos dentro do paciente ou erros na aplicação de medicamentos venosos. Há décadas a Santa Casa de Maceió investe em rotinas para prevenir o que os especialistas em saúde chamam de eventos adversos.

Nós últimos anos, a Santa Casa de Maceió expandiu o conceito de segurança assistencial e iniciou a implantação da Linha Cirúrgica do hospital, área que inclusive foi um dos destaques da recertificação Nível III da Acreditação.

A participação de todos os membros da equipe, com ênfase no engajamento dos médicos, impressionou os avaliadores do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), instituição avaliadora e certificadora da Organização Nacional da Acreditação (ONA).

(Imagem: Assessoria / Santa Casa de Maceió)

“O corpo clínico da Linha Cirúrgica viu no Programa de Cirurgia Segura uma ferramenta essencial para garantir a segurança dos pacientes e um bom desfecho para os procedimentos realizados na instituição”, comentou Nair Barbosa, gestora da Linha Cirúrgica.

O grande diferencial do Programa de Cirurgia Segura é que a prevenção de eventos adversos extrapolou o ambiente da Sala Cirúrgica, hoje englobando diversos times e processos do hospital, como os serviços de apoio, equipe multidisciplinar, o corpo clínico e até mesmo o próprio paciente, que passa à condição de sujeito ativo nos preparativos para a intervenção.

O fluxograma do Programa de Cirurgia Segura (ver infográfico) inclui a consulta médica, a consulta pré-anestésica (que antes não era obrigatória), o agendamento cirúrgico pela web, a pré-internação, a rotina intitulada Bate-mapa (com a confecção do Mapa Cirúrgico por uma equipe de oito profissionais de diferentes áreas), a conciliação medicamentosa, estratificação de riscos entre outras boas práticas da Unidade Pré-operatória, os três checklists da Sala Cirúrgica e o acompanhamento pós-alta hospitalar.