Roteiro cultural
Festival Oriabá celebra ancestralidade e cultura afro-brasileira
Evento reúne música, dança, gastronomia e artes visuais na Casa de Oyá, promovendo o encontro entre ancestralidade e contemporaneidade
Neste sábado (15), a partir das 16h, Maceió será palco de mais uma celebração da cultura afro-brasileira com a realização do Festival Oriabá – Caminhos de Axé, no Centro Cultural Religioso Casa de Oyá, localizado no Village Campestre. O evento, que conta com o patrocínio da Fundação Municipal de Ação Cultural(FMAC), reúne arte, música, dança, gastronomia e expressões identitárias em um espaço de resistência e valorização da ancestralidade.
Mais do que um encontro cultural, o Festival Oriabá é um movimento que reconhece e fortalece as tradições afro-brasileiras, promovendo o diálogo entre ancestralidade e contemporaneidade. A programação foi pensada para envolver o público em diferentes experiências artísticas.
A abertura fica por conta da Exposição Iroko, assinada por Roger Silva e Amora, seguida pela apresentação de Allexandréa Constantino. A DJ Talita traz o set “Vinil de Xirê Gira’r”, preparando o público para o Afoxé Oju Omim Omorewá. Em seguida, o Coco das Aqualtunes se une à artista Mary Alves em uma apresentação que mistura canto, dança e tradição.
Também sobem ao palco o grupo Coração de Mainha, a banda Nação Palmares e o Samba de Magia e Axé, encerrando o evento em clima de celebração e resistência.
Durante toda a programação, o público poderá aproveitar a Feira de Artes e Gastronomia, que reúne afroempreendedores e artesãos da cultura popular. Os visitantes terão a oportunidade de conhecer sabores, produtos e saberes que expressam a identidade afro-brasileira de forma viva e contemporânea.
Para o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Myriel Neto, o apoio da Prefeitura de Maceió a iniciativas como o Oriabá reafirma o compromisso da gestão JHC com a diversidade cultural da cidade.
“A cultura afro é um dos pilares da nossa identidade. Apoiar o Festival Oriabá é garantir que as vozes e expressões de matriz africana sigam pulsando com força, inspirando novas gerações e ampliando o olhar sobre o que somos enquanto povo”, destacou.
Idealizado pela produtora cultural Sal Bernardo, o festival propõe uma vivência que une arte e espiritualidade. Para ela, o Oriabá é um espaço de encontro e criação. “Ao abraçar a ancestralidade, o festival reconhece a riqueza de histórias, rituais e mundos de criatividade que formaram comunidades ao longo de gerações. A música, a dança, as artes visuais e a gastronomia afro não são apenas tradições preservadas, mas plataformas para criar, reinventar e pautar políticas culturais, educacionais e econômicas”, afirmou.
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