Roteiro cultural

Mulheres celebram o dia 8 de março com concerto musical gratuito, confira

Apresentação acontece às 13h, no Espaço Cultural da Ufal

Por Lenilda Luna / Ascom Ufal 05/03/2024 17h18
Mulheres celebram o dia 8 de março com concerto musical gratuito, confira
Mulheres in concert - Foto: Ascom Ufal

Um concerto musical de mulheres para celebrar as mulheres. Será assim o Mulheres in Concert, uma apresentação artística do Curso de Música - Licenciatura, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que vai acontecer no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, às 13h, no Espaço Cultural que fica na praça Sinimbú, no Centro.

O concerto gratuito será aberto ao público em geral e terá a participação de Claudiana Melo, no canto; Débora Borges e Iannara Farias, no violino; Martha Gomes e Soraia Lüders, no piano; e Ziliane Teixeira, na flauta transversa. “Tive essa ideia a partir de um convite para participar de uma mesa redonda na semana da mulher e pensei que nós da música também deveríamos fazer alguma atividade para celebrar a data”, contou Ziliane.

O evento é uma atividade de extensão da Ufal registrado sob a coordenação da professora Débora Borges. Ziliane coordena um trio feminino, chamado Trio Dellas, mas combinou com Débora ampliar a apresentação para essa formação camerística, convidando outras musicistas da Ufal e a professora Claudiana Melo, da Escola Técnica de Artes (ETA).

A proposta é trazer visibilidade para as mulheres musicas e cantoras da Ufal. “Nós somos a minoria no curso de Música, tanto entre as docentes quanto entre as alunas. Mas trabalhamos muito, realizamos muitas atividades de extensão, muita pesquisa e ainda mantemos as apresentações regulares do nosso trio, criado há mais de um ano”, conta Ziliane.

Segundo Ziliane, na história da Educação Musical existem muitas mulheres importantes, mas que foram invisibilizadas, principalmente na composição musical. “As mulheres consolidaram mais espaço como intérpretes, porém, também produzimos música e precisamos apresentar nosso trabalho para a sociedade, superando esse estigma de que a mulher compositora era no máximo a colaboradora de um homem que assinava o trabalho e ganhava o reconhecimento. Isso é passado”, conclui Ziliane.