Política
Vereador David do Emprego denuncia impedimento de entrada na Sesau durante acompanhamento de mães atípicas
Parlamentar diz que foi barrado por um funcionário da pasta, que afirmou que iria representá-lo na Câmara Municipal e o acusou de agressão
O vereador David do Emprego (União Brasil) denunciou, nesta quarta-feira (10), ter sido impedido de acompanhar um grupo de mães atípicas durante uma reunião na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). As famílias buscavam esclarecimentos após o Governo de Alagoas encerrar os contratos de equoterapia, deixando mais de 400 crianças atípicas sem atendimento e acumulando uma dívida de nove meses com as clínicas prestadoras do serviço.
Segundo as famílias, o encerramento abrupto dos atendimentos agrava a situação de crianças que dependem da equoterapia, método terapêutico reconhecido por contribuir para o fortalecimento da coordenação motora, do tônus muscular, da autoestima e das habilidades comunicativas, além de reduzir comportamentos repetitivos, ansiedade e episódios de agressividade.
As mães relataram que procuraram o vereador justamente por estarem sem respostas e por confiarem na atuação dele na defesa das pessoas com deficiência. Porém, ao chegar à Sesau, David do Emprego conta que foi barrado por um funcionário da pasta, que afirmou que iria representá-lo na Câmara Municipal e o acusou de agressão.
“Eu fui surpreendido com a postura desse funcionário da Sesau. Eu estava apenas acompanhando as famílias de crianças atípicas que estão há nove meses sem tratamento e que foram pegas de surpresa com o encerramento dos contratos. Impedir minha entrada não é só um desrespeito comigo, mas com as mães, os pais e, principalmente, com as crianças que sofrem com esse descaso”, afirmou o vereador.
Durante a reunião, uma mãe atípica reforçou que os representantes eleitos têm obrigação de acompanhar as demandas da população. “Nós entregamos os nossos problemas para o nosso vereador resolver por nós. Ele está lá nos representando. Eu não tenho nada a ver com essa confusão criada. Ele é meu representante aqui”, disse.
Para as famílias, além da falta de pagamento e do fim dos atendimentos, a forma como foram recebidas pela Secretaria reforça a sensação de abandono. Elas defendem que a equoterapia é um método essencial no desenvolvimento de pessoas com TEA e outras necessidades especiais e cobram que o Governo do Estado reveja a decisão.
David do Emprego afirmou que continuará acompanhando a situação e prometeu cobrar transparência e urgência na retomada dos serviços. “Eu não vou me calar diante de uma injustiça como essa. Essas crianças precisam desse tratamento e essas mães merecem respeito. O Estado não pode virar as costas para quem mais precisa.”
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