Política
Maceió: assembleia define suspensão da greve na rede municipal de Educação
Após 33 dias de paralisação, a categoria recebeu a nova proposta de 5% de reajuste, com implantação imediata e retroativos referentes ao mês de Janeiro, além do pagamento de biênios, progressões e o estabelecimento de uma mesa de negociação
Na tarde desta sexta-feira (6), os trabalhadores da Educação realizaram uma nova assembleia geral e definiram pelo fim da greve da rede municipal de Educação em Maceió. Após 33 dias de paralisação, a categoria recebeu a nova proposta de 5% de reajuste, com implantação imediata e retroativos referentes ao mês de Janeiro, além do pagamento de biênios, progressões e o estabelecimento de uma mesa de negociação para discutir outros pontos de pauta, como o transporte escolar, a necessidade de concurso público e a contratação de mais Profissionais de Apoio Educacional (PAEs).
Durante a assembleia, trabalhadores que compuseram o comitê de greve fizeram uma breve análise sobre as visitas às escolas durante esta semana, descrevendo o cenário encontrado nas unidades durante a luta.
“É um orgulho dizer que sou professor da rede pública e poder caminhar com vocês. Já aprendi muito nesta luta. Fizemos com que os momentos mais difíceis se tornassem um pouco mais leves através da união em torno da arte e da cultura para garantir o nosso direito. Só a luta nos garante. Ainda temos um caminho árduo para prosseguir, mas caminharemos juntos nessa estrada”, disse Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
“Temos de permanecer fortes na luta. A direção do Sinteal está pronta para seguir na luta, para seguir buscando avanços na educação pública de Maceió. A nossa luta não para, ela não pode parar. Questões como o transporte escolar, a necessidade de concurso público e o aumento no número de PAEs seguem postas e vamos enfrentá-las”, explicou Consuelo Correia, vice-presidenta do Sinteal.
Encaminhamentos
Com a abertura das negociações, a primeira reunião com a gestão está marcada para terça-feira (10), na sede da SEMED. Serão tratados os pontos da pauta de reivindicações, mas também um protocolo para reposição dos dias parados. “Não aceitaremos que mexam no recesso escolar, pois estávamos em luta nesse período”, enfatizou Izael.
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