Política

Educação de Maceió anuncia paralisação para o dia 19 de fevereiro

Por Tribuna Hoje com assessoria 13/02/2025 13h45 - Atualizado em 13/02/2025 19h25
Educação de Maceió anuncia paralisação para o dia 19 de fevereiro
Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, apresentou atualizações sobre a situação dos Biênios e das progressões estagnadas - Foto: Sinteal

Os trabalhadores da educação da rede municipal de Maceió decidiram, em plenária, paralisar as atividades no próximo dia 19 de fevereiro caso não haja uma proposta de reajuste salarial apresentada até a próxima terça-feira (18). A decisão vem como forma de pressão para que a categoria tenha suas reivindicações atendidas.

Durante a plenária, foram discutidas diversas pautas que impactam diretamente os profissionais da educação, incluindo biênios, progressões, licença-prêmio e a reformulação da tabela dos funcionários. Um dos pontos mais críticos apontados foi o fato de que há trabalhadores iniciando suas carreiras com vencimentos abaixo do salário mínimo vigente, situação que gera insatisfação e desvalorização da categoria.

Inicialmente, o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, trouxe os informes sobre a situação dos Biênios e das progressões que estão paradas. Sobre os Biênios, ele informou que o município vai lançar um edital para convocar trabalhadores para uma câmara de negociação dos processos, e que o Sinteal vai orientar, analisando caso a caso, os filiados e filiadas.

Negociação da campanha salarial

Sobre as negociações, Izael esclareceu que a negociação com a gestão vem sendo feita especificamente pela Educação, não tendo ligação com o movimento unificado composto por outros sindicatos. O Sinteal teve duas reuniões com a gestão para a negociação, que ficou de encaminhar uma proposta de reajuste até a próxima quinta-feira (13).

“Maceió teve um crescimento de 13.60% dos fundos do FUNDEB. O prefeito vive dizendo que está tudo às mil maravilhas, mas não temos visto isso se refletir na melhoria das condições de trabalho, muito menos na valorização dos profissionais da Educação “, disse Izael.

“Somos cidadãos de direitos conquistados pela luta. Parabenizo os que estão aqui. Se a gente não fizer luta, não saímos do lugar. Vamos construir a nossa vitória”, disse Consuelo Correia.

A paralisação será acompanhada por uma assembleia de luta, na qual os educadores definirão os próximos passos da mobilização e da campanha salarial de 2025. A categoria cobra da gestão municipal medidas concretas para garantir melhorias salariais e condições dignas de trabalho.

O movimento reforça a importância do diálogo e da negociação para evitar impactos negativos na educação municipal e garantir que os profissionais tenham seus direitos respeitados.