Política
Pastor destaca luta contra a Braskem
Wellington do Pinheiro é candidato a vereador pelo PT e se posiciona ao lado das famílias dos cinco bairros afetados pela mineração
O candidato a vereador de Maceió, Pastor Wellington do Pinheiro (PT), foi o entrevistado da semana do TH Entrevista. Durante a conversa, Pastor Wellington destacou sua luta pela preservação da memória dos bairros afetados pelo crime ambiental, econômico, social e cultural cometido pela Braskem. O leitor pode assistir à entrevista completa no canal Portal Tribuna Hoje no YouTube ou pelo portal tribunahoje.com.
O candidato destacou que conta com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), destacando-se como uma voz ativa na defesa dos direitos das comunidades mais afetadas pelos recentes problemas urbanos da cidade. Entre as principais bandeiras de sua campanha, está a luta pelas famílias dos bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto, áreas devastadas pelo afundamento do solo, causado pela extração de sal-gema.
Desde que a tragédia começou a afetar esses bairros, desalojando milhares de pessoas, Wellington conta que tem se posicionado ao lado das comunidades, exigindo soluções mais rápidas e justas por parte das autoridades. Ele cobra políticas públicas que não apenas garantam a segurança das famílias deslocadas, mas também ofereçam alternativas dignas de moradia e indenizações adequadas.
Além disso, Wellington critica o modelo de desenvolvimento urbano de Maceió, que, segundo ele, coloca os interesses empresariais acima da vida e da dignidade dos moradores. Ele reforçou durante a entrevista que sua candidatura visa trazer para a Câmara Municipal uma perspectiva voltada para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social, com um foco especial na reparação dos danos sofridos pelas comunidades dos bairros afetados.
Com o apoio do MST, que historicamente luta pela reforma agrária e justiça social, a campanha de Wellington busca unir forças com outros movimentos populares e progressistas. Ele pretende, assim, fortalecer as reivindicações por uma cidade mais justa e igualitária, onde as vozes das comunidades vulneráveis sejam ouvidas e respeitadas.
IGREJA BATISTA DO PINHEIRO
Segundo o Pastor Wellington, a Igreja Batista do Pinheiro é o único espaço privado nos territórios atingidos que não fez acordo com a Braskem.
“Seguimos organizados para que nosso território não se torne propriedade da empresa criminosa”, afirmou. Ele ressaltou ainda a importância de manter a resistência e a luta para que os fiéis possam retornar ao seu espaço de culto, reforçando o compromisso com a comunidade afetada.
Pastor Wellington também enfatizou que o território da igreja permanece nas mãos da comunidade, reafirmando o seu compromisso em não ceder às pressões da Braskem.
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