Política
Faltam três assinaturas para CEI da Braskem
Vereadora Teca Nelma, do PSD, já garantiu no parlamento apoio de cinco colegas para instalar investigação contra mineradora
A proposta da vereadora Teca Nelma (PSD) de instalar uma nova Comissão Especial de Inquérito (CEI) sobre o crime da Braskem em Maceió está em vias de se concretizar. Precisando de nove assinaturas, ela já conseguiu em apenas dois dias, o apoio de cinco colegas do parlamento. Segundo ela, Joãozinho (PSD), Zé Márcio Filho (PSD), Fernando Holanda (MDB), Kelman Vieira (MDB) e Gaby Ronalsa (MDB), já se comprometeram com a pauta, além da própria assinatura. Não há até agora uma resposta negativa.
“Estamos em diálogo com os colegas vereadores buscando sensibilizar sobre a instauração da CEI e sobre a importância da atuação de a Casa Legislativa contra o crime cometido pela Braskem em Maceió. Até o momento não houve recusa, os parlamentares que ainda não assinaram se comprometeram em analisar o requerimento”, informou Teca em contato com a reportagem da Tribuna Independente.
Apesar de negar que seja uma CEI direcionada à prefeitura, a vereadora percebe uma boa vontade maior da oposição. “Meu sentimento é que os vereadores de oposição à prefeitura estão mais inclinados a assinar o requerimento. Enquanto que os parlamentares mais aliados ao prefeito estão mais resistentes, o que é uma pena, pois acredito que o objetivo da CEI é colocar a Braskem no centro da investigação, sem se direcionar a político A ou B”.
Para ela, a possível recusa é um equívoco por parte dos governistas. “Se existe resistência, é por falta de compreensão sobre os reais objetivos desta comissão. Queremos esclarecer para a população de Maceió todos os crimes que são de responsabilidade da Braskem. Há muitas questões que ainda precisam de respostas sobre o que foi feito no passado e o que se pretende para o futuro, cito como exemplo as dúvidas sobre o planejamento para o preenchimento das 35 minas abertas em Maceió. A comissão de inquérito vai permitir que a Câmara atue de forma vigilante e mais próxima das verdadeiras vítimas da Braskem, que são os maceioenses”.
A iniciativa de abrir uma segunda CEI relacionada à mesma empresa aconteceu porque a vereadora considera que há muitos fatos novos desde a anterior, finalizada há quatro anos.
Ainda em contato com a Tribuna, a vereadora mencionou questões como o tamponamento das minas, os danos causados e o impacto na vida dos trabalhadores que viviam da lagoa, como pescadores e marisqueiras. Se na primeira CEI o objetivo era identificar a causa e os responsáveis pelo afundamento, agora a ideia é revisitar os acordos financeiros com a sociedade civil e o próprio poder público.
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