Política
Governador Paulo Dantas diz que Alagoas vai crescer 7% em 2024
Segundo relatório divulgado pelo IBGE, Estado registrou o melhor PIB do Nordeste: 6,3%
O governador Paulo Dantas (MDB) comemorou esta semana o bom desempenho da economia alagoana, de acordo com os números oficiais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), na última sexta-feira.
Em 2021, segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 9 trilhões, com aumento de 4,8% em volume, após a queda observada em 2020. Ou seja, cresceu em todas as 27 unidades da federação. Na Região Nordeste, o melhor desempenho foi de Alagoas, que cresceu 6,3%, bem acima da média nacional.
Por isso, em pronunciamento nas mídias sociais, Paulo Dantas disse que em Alagoas vive o seu melhor momento e vai continuar crescendo nos próximos anos. “Em 2024, Alagoas vai crescer 7%”, afirmou o governador. “Um crescimento real, em todos os setores”, acrescentou.
Depois da queda observada em 2020, motivada sobretudo pelos efeitos da pandemia de Covid-19, o PIB do Brasil melhorou. Entre os três grupos de atividades, a Agropecuária ficou estável em volume (4,2% em 2020), enquanto a Indústria cresceu 5,0% (-3,0% em 2020) e os Serviços, 4,8% (-3,7% em 2020).
Todos os estados apresentaram crescimento em volume do PIB: o Rio Grande do Sul registrou a maior variação, 9,3%, seguido por Tocantins, 9,2%, e Roraima, 8,4%.
As informações foram divulgadas na sexta-feira (17/11) no relatório ‘Contas Regionais 2021’, elaborado pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
“Entre os cinco primeiros colocados, temos dois estados da Região Sul e três da Região Norte. Já os três estados com menor crescimento são do Centro-Oeste”, destacou Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE, em entrevista à agência de notícias do IBGE.
O Nordeste registrou um crescimento médio de 4,3%, com destaque para Alagoas que obteve um desempenho acima da média nacional e a melhor performance da região: 6,3%, enquanto Pernambuco obteve a menor taxa (3,0%).
Segundo o economista Cícero Péricles, professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o crescimento do PIB de Alagoas em 2021 deve se repedir nos anos seguintes, fazendo com que o Estado mantenha esse bom desempenho econômico pelo menos até 2024.
14 unidades da federação registram resultados positivos acima da média nacional
Alagoas e mais 13 estados registraram resultados positivos acima da média nacional (4,8%). “Essas 14 UFs representam 30% do PIB e cresceram, em média, 6,8%”, analisou a gerente do IBGE. Os maiores aumentos em volume ocorreram no Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%), Roraima (8,4%), Santa Catarina (6,8%), Acre (6,7%) e Alagoas (6,3%).
A Agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o bom resultado de 2021 nestes estados, exceto em Santa Catarina, onde esta atividade variou 0,5%.
Além da Agropecuária, no Rio Grande do Sul, o resultado das Indústrias de transformação influenciou o desempenho, sobretudo fabricação de máquinas e equipamentos. No Tocantins, a Construção também contribuiu com crescimento de 22,6%. Já em Roraima e Acre ainda contribuíram as atividades de Construção, Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social para o resultado de 2021.
Em Santa Catarina, a quarta maior variação em volume do PIB, o resultado deveu-se ao desempenho de Indústrias de transformação, principalmente confecção de artigos do vestuário e acessórios, fabricação de máquinas e equipamentos e fabricação de peças e acessórios para veículos automotores.
As outras 13 UFs cresceram abaixo da média, foram eles: Ceará, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Pará, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Os três estados da Região Centro-Oeste tiveram seus resultados influenciados pelo resultado negativo em volume da Agropecuária. “Mas o crescimento em volume dos serviços compensou a forte queda em volume da Agropecuária em 2021”, esclareceu Alessandra Poça.
Todas as cinco Grandes Regiões registraram crescimento em volume em 2021. A Região Sul teve a maior variação, 6,5%, devido ao desempenho do Rio Grande do Sul. A Região Centro-Oeste apresentou a menor variação, devido aos fracos desempenhos na Agropecuária de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, que apareceram nas três últimas posições em termos de crescimento em volume.
Na Região Sudeste, a alta em volume foi de 4,8%, mesma taxa verificada no Brasil, sendo as elevações de São Paulo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%) inferiores à média nacional, enquanto Espírito Santo e Minas Gerais, cresceram 6,0% e 5,7%; respectivamente.
A Região Norte teve aumento de 5,2%, apenas em Rondônia (4,7%) e no Pará (4,0%), o resultado foi inferior à média nacional. A variação média do Nordeste foi de 4,3%, com Alagoas registrando o maior desempenho em termos de acréscimo em volume (6,3%), enquanto Pernambuco obteve a menor taxa (3,0%).
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