Política
Luciano Amaral pede que governo perdoe dívidas de Alagoas e estados do Nordeste com a União
Proposta é semelhante à do presidente Lula, que defendeu que o FMI perdoe as dívidas de Angolas e países mais pobres

O deputado federal Luciano Amaral (PV-AL) defendeu que o governo federal perdoe as dívidas de Alagoas e de outros estados do Nordeste com a União. Em pronunciamento nesta terça-feira (29) no Congresso, o parlamentar defendeu o mesmo critério que o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) usou ao falar da dívida de Angola e de outros países pobres com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Na semana passada, Lula lembrou que as dívidas com o FMI totalizam mais de 800 bilhões de dólares e essa quantia não só se tornou insustentável, mas também impagável para os países menos favorecidos, especialmente devido aos juros embutidos.
"Peço um tratamento igualitário do Governo Federal para com Alagoas e os demais estados do Nordeste, da mesma forma como foi feita a defesa por Angola e outros países africanos", disse Amaral.
"Levanto aqui uma proposta semelhante, que não só deve beneficiar o estado que represento, mas também todos os entes federativos do Nordeste: senhor presidente, perdoe as dívidas que Alagoas e o Nordeste possuem com a União", clamou o parlamentar.
Ele continuou afirmando que até mesmo a renegociação seria um gesto nobre, especialmente em prol da região que impulsionou a vitória de Lula na eleição mais polarizada da história de nosso país.
"Precisamos iniciar uma nova discussão sobre as dívidas da região Nordeste. Essa é uma batalha que nós precisamos travar, com o objetivo de perdoar suas dívidas ou mesmo de transformar essa quantia inflada por juros ingratos", prosseguiu o parlamentar.
Ele afirmou ainda que se Alagoas não precisar lidar com essa dívida eterna, poderá investir muito mais. "Poderemos nos focar totalmente em Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura e diversos outros segmentos para a sociedade. Sem dúvida, dando um retorno não só a curto prazo, mas também uma questão de gerações", concluiu Luciano Amaral.
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