Política
MPE reforça uso de câmeras na Polícia Militar de Alagoas
Órgão recomendou ao Estado o uso das bodycams e governo sinaliza implementação do monitoramento

iaturas da Polícia Militar (conhecidas também como bodycams) tem ganhado cada vez mais defensores entre as autoridades. Uma reunião entre o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) e o governador Paulo Dantas (MDB), foi realizada no último dia 20 de julho, e trouxe a temática mais uma vez para o campo das discussões para poder chegar à prática.
Na ocasião, o promotor de Justiça Magno Alexandre Moura defendeu abertamente o uso da tecnologia como reforço para a segurança pública que deve proteger tanto os policiais como a população. “Foi recomendado e o governador Paulo Dantas se comprometeu a efetivar a medida, informando que a implementação das bodycams faz parte da política de segurança pública de seu governo”, informou.
A reportagem da Tribuna Independente manteve contato com o Governo de Alagoas para confirmar quando o Estado deve autorizar a instalação das bodycams nos fardamentos da Polícia Militar. Em resposta, o governo informou que “o projeto está em fase de estudos para implantação”.
Na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), tramita uma iniciativa do deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), desde março deste ano, para que seja aprovado o projeto de lei e o uso das câmeras de monitoramento seja efetivado pelo governo estadual. No entanto, nos bastidores, o projeto tem encontrado resistências.
AUSÊNCIA DE DIÁLOGO
Na opinião do presidente da Assomal, Coronel Olegário Paes, a implantação pode ser positiva, mas falta ser diálogo com os interessados.
“O debate com a categoria, e eu falo em nome das associações, principalmente a associação dos oficiais da qual represento, esse debate não chegou para a gente. A audiência pública, que eu vi que Assembleia Legislativa iria fazer relativa ao tema, até hoje não foi realizada. E também no seio da Corporação [Polícia Militar], eu não vi por parte dos comandos das instituições. Para a tropa esse feedback não foi passado”.
Paes reforça que o sentimento da corporação ainda é de receio. “A grande maioria ainda é muito resistente, mas é muito resistente devido justamente à pouca informação, à pouca difusão que foi dada a respeito do tema. Mas é uma resistência que eu falo não é uma resistência por achar que não deve, é uma resistência por causa disso mesmo, que foram criados alguns mitos, e tudo que vem para inovar, o ser humano por si só já causa aquele pé atrás”.
Ele reforça que é favorável. “Eu vejo as câmeras corporais como uma ferramenta muito útil para segurança da própria integridade física dos militares estaduais sim, mas como as coisas não são muito difundidas não são muito discutidas, aquele que está lá na ponta acha que aquilo é mais uma ferramenta de fiscalização para prejudicar a sua atividade. Então mais do que nunca é muito importante que haja essas discussões. Que haja esse debate interna corporis, dentro da instituição", concluiu.
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