Política
Na ALE, Dr. Wanderley relembra 1º transplante cardíaco do Nordeste
Alagoano que recebeu novo coração 34 anos atrás é hoje o transplantado cardíaco mais longevo do Brasil e América do Sul

O deputado Dr. Wanderley (MDB) comemorou ontem o 34º aniversário do primeiro transplante cardíaco do Norte/Nordeste, realizado por ele e pelo também cirurgião cardiovascular José Teles (SE). O paciente, Francisco Sebastião de Lima, hoje com 51 anos de idade, é o mais longevo transplantado de coração do Brasil e da América do Sul, disse ele em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de Alagoas.
O parlamentar disse que lembrava de todos os detalhes dessa cirurgia. “A doação do coração aconteceu em Aracaju e então optamos não trazê-lo para Maceió, onde o Chico estava internado à espera de uma doação, e decidimos leva-lo até a capital sergipana, onde fizemos o transplante”, contou.
Antes dele, o transplantado de coração mais longevo do país era o advogado Waldir de Carvalho, que viveu até os 82 anos, 32 deles com um coração transplantado no Incor. A cirurgia foi no Incor, na capital paulista, em 28 de agosto de 1986. Waldir morreu em 12 de junho de 2019.
De acordo com informações do Incor na época, o mais longevo transplantado de coração do mundo era um paciente operado na Universidade de Stanford em 1976.
- Essa marca alcançada – disse o Dr. Wanderley – é um marco para a medicina alagoana e orgulho para todos nós.
Em aparte, o deputado Inácio Loiola (MDB) parabenizou o colega e disse que o considera o “papa da cardiologia brasileira e um dos responsáveis por ser uma atividade médica de ponta” e que lhe dá muito orgulho.
Loiola disse que, inclusive, estava em Aracaju no dia em que aconteceu o transplante e conhece até com alguns detalhes como aconteceu.
Síndrome de down
Dr. Wanderley também lembrou que ontem foi também o Dia Internacional da Síndrome de Down. “Muitos não sabem, mas 40% das crianças com a deficiência são portadoras de uma doença no coração e precisam de tratamento rápido”, disse.
- Esta semana – continuou – estive no Instituto Amor 21, que é uma entidade formada por pais, familiares e amigos de pessoas com síndrome de Down, tendo como objetivo promover ações na área de educação, saúde, esporte, cultura e lazer, além de informar a sociedade sobre as potencialidades das pessoas com a deficiência.
Ele lembrou que foram os esforços prestados por essa entidade para atender as crianças com a síndrome que desenvolveram a cardiopatia que lhe inspiraram, e ao então governador Renan Filho, a viabilizar a Casa do Coraçãozinho, que atende crianças com doenças cardíacas de toda Alagoas.
Fechando seu pronunciamento, o parlamentar solicitou apoio aos colegas à indicação que apresentou, dirigida ao governador Paulo Dantas e ao secretário Gustavo Pontes de Miranda, da Saúde, para que disponibilizem nos hospitais um local adequado para atender pacientes terminais.
Dr. Wanderley enfatizou que a iniciativa não demandaria gastos significativos, uma vez que trataria de assegurar a esses pacientes “um rito de passagem adequado, com a presença de familiares e a garantia de assistência material, religiosa e espiritual”. A indicação já foi lida em plenário e em breve deve ir à votação.
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