A vereadora Silvania Barbosa (MDB) se pronunciou na tarde desta terça-feira (22), durante sessão ordinária, para condenar os ataques com bombas caseiras que deixaram amputados dois coletores de lixo, em Maceió. Durante sua fala, a parlamentar cobrou rapidez da Secretaria de Segurança Pública, na elucidação dos crimes que ela chamou de ataques cruéis.

"Tivemos dois casos com bombas caseiras somente neste mês de novembro e duas pessoas perderam uma das mãos por causa disso. Acho prematuro usar o termo terrorismo, mas não consigo encontrar outra denominação para esses ataques cruéis. A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas precisa dar uma resposta rápida à sociedade, sobre a autoria desses crimes," cobrou a vereadora.

Silvania Barbosa disse ainda que acredita que os dois ataques partiram de uma única pessoa ou do mesmo grupo criminoso. "Pela semelhança dos casos, a impressão que tenho é de que se trata do mesmo autor ou da mesma célula criminosa. Não podemos abrir espaço para esse tipo de violência na nossa cidade. A resposta precisa ser ágil e dura", enfatizou Barbosa, que também se solidarizou com as vítimas. "Quero aproveitar o momento, para prestar solidariedade às vítimas, tanto as que se feriram com gravidade, quanto as que se machucaram levemente.

Por fim, a parlamentar disse esperar que a sociedade maceioense não tenha que conviver com novos casos. "É uma pena que algumas pessoas não estejam dando a devida importância a essas explosões. Eu espero que a gente não tenha um terceiro, um quarto ou quinto caso. Talvez se as vítimas tivessem outro poder aquisitivo, a cobertura da mídia e a repercussão seriam maiores. Como assim? Agora vamos viver em uma cidade onde criminosos espalham bombas em áreas públicas e não dá em nada?", indagou a vereadora.

Ataques

O primeiro ataque ocorreu no dia 10 de novembro, na Rua Doutor Costa Leite, no Centro da capital alagoana, e deixou ferido Jorge Quirino da Silva, de 50 anos. Quirino perdeu a mão esquerda. Já o segundo ataque, ocorreu na segunda-feira (21), em frente ao Hospital Geral do Estado, no Trapiche da Barra. Um trabalhador de uma empresa terceirizada e que não teve a identidade divulgada, perdeu a mão direita, enquanto outras duas pessoas ficaram levemente feridas e já receberam alta médica.