Política

Movimento sindical protesta contra assédio político nas eleições

Por Assessoria 20/10/2022 18h50
Movimento sindical protesta contra assédio político nas eleições
Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT/AL) e sindicalistas realizaram ato em frente à unidade da rede de varejo no Centro de Maceió - Foto: Divulgação

Representantes de diversos sindicatos e da CUT, Nova Central, CSP-Conlutas e Força Sindical, participaram no dia 20/10, de um ato de protesto contra o assédio político que trabalhadores/as da Casa Vieira, Casa Cabús e outras lojas do Comércio de Maceió vem sofrendo nesse segundo turno da campanha eleitoral.

No ato foram distribuídos panfletos nas lojas do Comércio, explicando aos comerciários que assédio político é crime e que os patrões que cometerem tais infrações devem ser denunciados.

A líder sindical Dafne Orion disse que o movimento sindical defende a tolerância e o respeito à opção política. "Compreendemos que patrão algum tem o direito de assediar eleitoralmente os funcionários e as funcionárias. Esse país precisa ficar livre disto. Basta. É rasteiro demais. A eleição é uma festa da democracia. Isso precisa acabar já. Nós estamos aqui dizendo que o/a trabalhador/a não está só", afirmou Dafne.

Para Rilda Alves, presidenta da CUT Alagoas, "a recepção dos trabalhadores foi muito boa e que as centrais sindicais estão recebendo denúncias de assédio políticos de patrões que pressionam seus empregados a votarem em Bolsonaro. E que essas denúncias estão sendo encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho".

Depois da panfletagem pelas lojas, o movimento se concentrou em frente a Casa Vieira, onde ocorreu uma séria denúncia de assédio político, onde a empresa estaria, conforme denúncia documentada feita por funcionários, pressionando o voto de seus empregados/as no candidato Jair Bolsonaro. Durante o ato, os/as representantes/as das centrais sindicais reafirmaram o compromisso de lutar contra o assédio político e pela liberdade de voto dos/as trabalhadores/as.

A manifestação seguiu em direção à Casa Cabús, outra empresa denunciada de promover assédio contra seus empregados. Na porta, uma barreira formada por policiais militares impediu que o movimento realizasse a panfletagem com os/as funcionários/as da loja.