Política
Sete cidades alagoanas devem ter tropas federais para as eleições deste ano
TRE envia pedido de reforço na segurança ao TSE em mais cinco cidades; Pilar e Satuba já contarão com presença de militares

Sete cidades de Alagoas devem contar com o apoio de tropas federais para garantir a segurança durante as eleições no próximo domingo (2). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu pedido de envio de militares do Exército Brasileiro para os municípios de Pilar e Satuba, na Região Metropolitana de Maceió, no dia 16 de setembro.
Nessa segunda-feira (26), o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) autorizou o envio de tropas federais para o 1º turno das eleições em mais cinco cidades do interior de Alagoas. As tropas vão atuar nos municípios de São Sebastião, Campo Alegre, Junqueiro, Teotônio Vilela e Matriz de Camaragibe. Agora, o órgão aguarda aprovação do TSE, que não ocorreu até o fechamento desta reportagem.
A assessoria de comunicação do TRE informou que não há mais pedidos de tropas federais para serem analisados. “O TRE tem entrado em contato com juízes das cidades do interior de Alagoas para saber da necessidade de reforço na segurança, mas nenhuma outra cidade além das citadas vê necessidade de tropas federais durante as eleições”, afirma à Tribuna.
O pedido de envio de tropas para as cinco últimas cidades foi formulado pelo deputado federal Arthur Lira (PP), que justificou a necessidade de reforço para garantia da normalidade e segurança nas eleições do dia 2 de outubro.
No pedido, Arthur Lira informou que em São Sebastião, Junqueiro, Teotônio Vilela e Campo Alegre, o clima político tem se acirrado de forma insustentável por serem conduzidas por membros de dois grupos políticos rivais.
Lira afirmou que Matriz do Camaragibe é conhecida pelas tensões políticas acirradas.
“De acordo com o apresentado no pedido de tropas federais, de acirrada e violenta disputa política nas mencionadas localidades, com o sério risco de interferir no livre exercício do voto dos eleitores e eleitoras, de provocar instabilidade no processo de votação e apuração dos resultados, bem como gerar um clima de ameaça que possa resultar em prejuízo irreparável ao processo político democrático”, destacou o desembargador Otávio Praxedes, relator do processo no TRE.
Ainda segundo o TRE, o Governo do Estado não se manifestou sobre a garantia de segurança nessas localidades e as Zonas Eleitorais se manifestaram favoráveis ao pedido de reforço, à exceção foi a 47ª Zona Eleitoral, que disse ser não haver histórico de atos de violência nas últimas eleições realizadas em Campo Alegre.
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