Política
Ato por 'Bolsonaro Nunca Mais' mobiliza movimentos sindicais na Praça dos Martírios neste sábado
Protesto contra o aumento do custo de vida e desemprego é continuidade das mobilizações do ano passado

Movimentos populares, sociais e sindicais realizam, neste sábado (9), uma manifestação em todo o Brasil contra o governo de Jair Bolsonaro (PL). Com o lema “Bolsonaro Nunca Mais”, as mobilizações são realizadas em pelo menos 42 cidades, com críticas ao aumento dos combustíveis e do gás, além da alta do desemprego e a volta da fome no país. Em Maceió, o ato se concentra na Praça dos Martírios, no Centro.
De acordo com Ricardo Moresi, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), as entidades sindicais e o povo brasileiro não aguentam mais todas as mazelas que esse governo vem trazendo para o povo do Brasil.

“É carestia, inflação... Todos os dias nós nos deparamos com aumento de combustível, sem reajuste salarial, então são muitas dificuldades que esse governo tem imposto aos trabalhadores e principalmente a classe que mais precisa da participação do estado em sua vida. Então cada ato que as entidades se propõem a realizar, nós estamos aqui participando, mostrando a nossa revolta, o nosso repúdio, dizendo fora Bolsonaro, fora Mourão”, desabafou.
Para Jailton Lira presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), o governo Bolsonaro tem patrocinado uma série de catástrofes humanitários, entre elas, a negligência em relação à pandemia, a interrupção de políticas públicas importantes na área da saúde, da educação, da segurança pública.

“É chegado o momento dar um basta a esse caos patrocinado por esse desgoverno. Por isso que estamos aqui, seguimentos sociais, partidos políticos, organizações de modo geral, em mais um dia de fora Bolsonaro, porque é importante a reafirmação da vida, da saúde pública, da educação pública, que é justamente aquilo que o governo nega”, ressaltou.

Paulão, deputado federal pelo PT de Alagoas, que também marcou presença na mobilização deste sábado, enfatizou o ato de resistência e a importância dos movimentos sociais em fazer este protesto no sentido de mostrar a sociedade que o povo não pode ficar inerte diante do desmonte do estado brasileiro.

“O governo atual está fazendo todo o desmonte do estado brasileiro. Começando com a reforma da previdência que só preservou o alto oficialato das forças armadas, a reforma trabalhista, ele incluiu como alvo o movimento sindical, elegendo como inimigo e a reforma do estado, onde ele trabalha a privatização de todas estatais, que foi uma luta desde a década de 40 quando o presidente Getúlio Vargas cria a Eletrobras, Volta Redonda, cria Petrobras, empresas importantes, estratégicas para o âmbito nacional e ele desmonta todo esse estado, porque ele tem uma visão liberal clássica alinhada com Estados Unidos no sentido de montar essas políticas públicas”, argumentou o parlamentar.
“Além disso o desmonte das políticas sociais. Hoje a gente está tendo a volta da fome, Lula colocou na agenda 40 milhões de pessoas, tirou da miséria, porque ele colocou pobre na agenda. O Bolsonaro retira essa agenda social e volta mais de 20 milhões de pessoas para fome e isso é muito grave”, criticou.
Ainda conforme Paulão, a inflação alta faz o pobre sofrer ainda mais, sem falar no desemprego estruturante, o maior da história do Brasil, que tira a esperança do jovem. “Infelizmente é isso. Então esse ato é uma resistência. No momento que a gente tem o controle da pandemia ainda logicamente com todos cuidado, álcool gel, máscara. Mas fazer dois movimentos. Movimento nas ruas e o movimento nas redes sociais que é importante, uma realidade irreversível.

Consuelo Correia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) a mobilização de hoje (9) é de grande importância que o povo brasileiro esteja nas ruas em defesa dos direitos, contra a fome, a carestia que assola o país.
Para ela, depois do golpe de 2016 o país vive um dos momentos mais difíceis, onde a corrupção toma conta. Lembrou também dos desmontes dos serviços públicos e da retirada dos direitos.
“Temos razões muitas para dizer fora Bolsonaro, Bolsonaro nunca mais, esse é um ano de grande importância para os brasileiros e brasileiras. Derrotar Bolsonaro. A gente não aguenta mais, a população está revoltada. Nunca se viu tantas pessoas esmolando no nosso Brasil. Ou seja, a crise volta com muita força, a crise econômica, crise da fome, da miséria. Então precisamos estar em marcha, porque só em marcha conseguiremos derrotar Bolsonaro. A palavra de ordem é resistência, persistência, resistência e resistência”, destacou.
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