Durante essa semana repercutiu a decisão do Governo de Alagoas, que retirou a obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes abertos em todo o estado a partir da última terça-feira (15). Sobre ambientes fechados, o governador Renan Filho (MDB) disse que a orientação do governo é de que o uso permaneça obrigatório, mas a decisão fica a critério de cada prefeitura.

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e prefeito da cidade de Cacimbinhas Hugo Wanderley (MDB), disse para a Tribuna Independente que o mais importante é continuar incentivando a vacinação.

“Nossa avaliação sobre a liberação da obrigatoriedade das máscaras de proteção é que nós continuamos com campanhas para estimular a vacinação de crianças até idosos. Ou seja, estamos atentos com as orientações futuras da Sesau [Secretaria de Estado da Saúde] e também do Ministério da Saúde, em conjunto com as fabricantes das vacinas”, avaliou.

“Cada prefeito precisa fazer uma avaliação da situação epidemiológica do seu município, para que possa tomar uma decisão segura. Os prefeitos estão atentos a isso, e vamos continuar acompanhando caso a caso para tomada de decisões estratégicas. Porque nós estamos do lado da ciência e da nossa população”, concluiu.

Em Alagoas pelo menos três cidades já divulgaram decreto sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras.
O prefeito de Maceió (JHC) se antecipou ao decreto estadual na segunda (14) e tornou facultativo o uso de máscaras em qualquer ambiente, aberto e fechado. Porém, as escolas da rede municipal informaram que o uso de máscara dentro das unidades de ensino continua sendo obrigatório.

A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) informou que o uso de máscaras pelos permissionários e consumidores de mercados, feiras livres, shoppings populares e Centro Pesqueiro será facultativo.

Arapiraca foi a segunda cidade a desobrigar o uso do equipamento de proteção contra o coronavírus. Ontem (17) foi a vez de Marechal Deodoro.