Política

Parada Segura: Teca Nelma intensifica ações de proteção às mulheres

Vereadora de Maceió reuniu a equipe para conscientizar a população do terminal do Benedito Bentes sobre a lei da Parada Segura

Por Assessoria 16/03/2022 19h02
Parada Segura: Teca Nelma intensifica ações de proteção às mulheres
Vereadora Teca Nelma esteve no terminal do Benedito Bentes - Foto: Assessoria

Intensificando as ações do mês da mulher, a vereadora Teca Nelma reuniu a equipe para conscientizar a população do terminal do Benedito Bentes sobre a lei da Parada Segura, na manhã desta quarta-feira (16). A lei municipal nº 6695/17 é de autoria da então vereadora Tereza Nelma, hoje deputada federal, e garante o direito às mulheres de desembarcarem do transporte coletivo em um local mais seguro e próximo das suas residências, após as 20h, em Maceió.

Teca conta que a iniciativa surgiu de relatos de assédios sofridos por mulheres nos pontos de ônibus e no caminho das suas casas, quando descem dos coletivos. “As mulheres estão muito mais vulneráveis aos ataques, roubos, assédios, violência física ou sexual, e por isso tamanha importância de mais mulheres terem conhecimento dessa lei. É um direito nosso descer do ônibus onde nos sentirmos mais seguras”, disse a vereadora.

A deputada federal Tereza Nelma, autora da lei, reforça a importância de zelar por essas mulheres que precisam pegar um ônibus tarde da noite. “A lei já está em vigor desde 2017, mas muitas mulheres não têm conhecimento por falta de divulgação da prefeitura de Maceió e das próprias empresas de ônibus. Agora, vou junto com a vereadora Teca Nelma nessa grande ação porque entendemos como as mulheres são ameaçadas em seus trajetos noturnos”, explicou ela.

Dados do Instituto Patrícia Galvão revelam que importunação e assédio sexual são os principais fatores de insegurança das mulheres. Tanto que 97% das brasileiras afirmam já ter sofrido algum tipo de assédio no transporte coletivo. “Vamos ter outras ações em pontos de ônibus, portas de shoppings, centro da cidade e faculdades. Queremos que as mulheres se empoderem desta lei”, completou Teca Nelma.