Os políticos que ocupam cargos públicos têm até abril para deixar a função e concorrer aos mandatos eletivos no pleito eleitoral que será definido em outubro deste ano.

Em Maceió, por exemplo, quatro secretários municipais surgem como possíveis candidatos. São eles: Mírian Monte, presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, que colocou seu nome à disposição do PSB; Carlos Jorge, da Assistência Social, também pelo PSB, com o mesmo objetivo da colega; João Folha, superintendente da SIMA, vai concorrer a uma vaga na Assembleia (PSB); e o delegado Thiago Prado, da Segurança Comunitária, que também é uma aposta do PSB para a Assembleia Legislativa do Estado (ALE).

Filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), Mírian Monte confirmou apenas que colocou seu nome à disposição de seu partido, o PSB, para uma possível candidatura a deputada federal.

“Sinto-me bastante honrada em meu nome estar sendo cotado para disputar a vaga de deputada federal pelo PSB, da possibilidade em representar meu estado na Câmara dos Deputados, em Brasília, no Poder Legislativo. É muito importante tanto para o povo alagoano, quanto para o segmento cultural ao qual me encontro à frente, mantendo a cultura popular viva”, afirmou, em contato com a reportagem da Tribuna.

Mírian diz que segue trabalhando na FMAC. “Meu interesse no momento é realmente promover a cultura de forma democrática e igualitária enquanto um direito constitucional. Dando acesso à cultura para toda a população e promovendo a valorização dos artistas. Nesse primeiro ano de gestão foram muitas realizações, dentre elas, a valorização dos artistas alagoanos através das publicações de inúmeros editais, a inauguração do Palácio da Cultura, onde os artistas agora realmente têm um lugar para chamar de seu, entre outras diversas atividades”, disse.

A Tribuna tentou confirmar com os demais secretários se eles deixam os cargos para a disputa das eleições. A assessoria da SIMA informou que o secretário João Folha (PDT) preferia não confirmar a informação. O delegado Thiago Prado (sem partido) informou que não se pronunciaria sobre o assunto. A assessoria da Assistência Social não atendeu às ligações da reportagem e não há confirmação sobre a possível candidatura do secretário Carlos Jorge.