Política
“Esquerda não tem nome competitivo em Alagoas”
Na avaliação do cientista político Ranulfo Paranhos, falta um nome mais competitivo a esse espectro da política no estado.

Ainda não nomes definidos para a eleição ao Governo de Alagoas, apenas indiciativos. Sendo o mais forte o senador Rodrigo Cunha (PSDB), que foi quem mais falou a respeito. Entretanto, esse vácuo é maior entre os partidos de esquerda, especialmente aqueles com presidenciáveis. Na avaliação do cientista político Ranulfo Paranhos, falta um nome mais competitivo a esse espectro da política no estado.
“Quem se candidatou ao governo do estado pela esquerda nas últimas eleições? Esses nomes não foram construídos. E não dá para classificar o JHC, um dos nomes que pode aparecer como candidato, como esquerda. O PSB local não é o nacional, com características de esquerda”, analisa. “No geral, a esquerda de Alagoas não é e nunca foi competitiva. Isso se reflete na quantidade de cadeiras nos parlamentos”, completa.
Ranulfo Paranhos ainda pondera a situação do atual vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa (PDT), que foi prefeito da capital e governador por dois mandatos. O cientista político ainda reforça a importância de ocupar espaços e partidos com estrutura relevante.
“Hoje o Ronaldo Lessa é vice-prefeito, mas é meio figurativo aquilo. Então, [a esquerda] não tem uma estrutura, não tem bases e não tem um nome. A gente está falando aqui de três elementos fundamentais para lançar um candidato competitivo e a questão de nome é porque a política ainda é muito personalista. A esquerda de Alagoas nunca conseguiu emplacar – eu não lembro – um nome efetivamente competitivo para disputar o Governo do Estado.
PARTIDOS
A Tribuna procurou os três principais partidos de esquerda em nível nacional – PT, PSOL e PDT – para saber se discutem candidatura própria ao Governo de Alagoas. Somente Ronaldo Lessa, do PDT, não respondeu à reportagem.
Ricardo Barbosa, presidente do PT em Alagoas, ressalta que a prioridade do partido é a eleição presidencial e que os palanques locais estaduais terão de se adequar. “Hoje, o PT está sendo procurado pelo PSB em âmbito nacional para uma possível federação. Inclusive, haverá uma reunião com o presidente Lula para tratar disso, como que ficaria esse quadro aqui em Alagoas, porque aqui nós somos oposição ao PSB na Prefeitura de Maceió?”, pondera.
Já a presidente do PSOL em Alagoas, Estefanie Silva, diz que o partido terá candidato próprio ao governo local. “O PSOL, em breve, vai apresentar candidatura”.
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