Política

Márcio Roberto é novo chefe do MPE

Durante o discurso de posse, houve a garantia de direitos sociais, combate à corrupção, equiparação salarial e nomeações de servidores

Por Carlos Victor Costa, com assessoria com Tribuna Independente 28/04/2020 08h22
Márcio Roberto é novo chefe do MPE
Reprodução - Foto: Assessoria
O novo procurador-geral de justiça de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, tomou posse nesta segunda-feira (27), como chefe do Ministério Público Estadual (MPE). Dentro da lista tríplice, ele teve seu nome escolhido na última semana pelo governador Renan Filho (MDB). A cerimônia aconteceu em formato on-line em razão da pandemia da Covid-19, doença provocada pelo coronavírus. Em seu discurso, utilizando do artigo 127 da Constituição Federal (CF), Márcio Roberto disse que irá continuar defendendo a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis, sem olvidar jamais do enfrentamento diuturno e demais a prática do crime de qualquer natureza ou espécie, dando ênfase ao combate as organizações criminosas, a prática de improbidade administrativa ou corrupção nos âmbitos estadual e federal, cancros que segundo ele, configurados minam com força descomunal a ordem pública e o erário. “Em consequência atinge frontalmente e maleficamente o povo já tão sofrido e saturado, contudo, balizado no estrito cumprimento da lei sem alardes e pirotecnia. Quem errar, vai ter que responder pelo seu erro na medida de sua culpa”. O novo procurador-geral de Justiça do MP, apresentou algumas medidas que serão tomadas em sua gestão. Uma delas é referente a questão da política remuneratória do Ministério Público. Marcio Roberto disse ainda que vai se reunir, pelo menos a cada três meses, com os órgãos de execução para alinhar as ações. Ele ressaltou também que irá buscar por recursos junto ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa para nomear servidores concursados que ainda não assumiram seus postos, bem como criar cargos de assessoramento para promotores. “Tenho consciência de que há muito que fazer, notadamente no que pertine ao descompasso salarial entre o Ministério Público e as demais carreiras jurídicas do estado, via de consequência gerando intranquilidade e insatisfação, fruto de um tratamento desigual e perverso. Asseguro que, desde o primeiro até o último dia de mandato, lutarei incansavelmente para garantir a paridade de vencimentos entre o Ministério Público e a magistratura, garantia insculpida na Constituição Federal”, declarou. POSSE VIRTUAL Compuseram a mesa da solenidade o subprocurador-geral judicial, Sérgio Jucá, os procuradores de justiça Lean Antônio Ferreira de Araújo, Luiz Barbosa Carnaúba, Antiógenes Marques de Lira, Dennis Lima Calheiros e Valter José de Omena Acioly e o promotor de justiça e secretário do Colégio de Procuradores de Justiça, Humberto Pimentel. Participaram da chamada de vídeo os procuradores de Walber José Valente de Lima, Dilmar Lopes Camerino, Vicente Félix Correia, José Artur Melo, Marcos Barros Méro e Denise Guimarães de Oliveira.