Política

Presidente do TRE-AL reforça sobre o prazo para alistamento eleitoral

São esperados 50 mil novos eleitores e apenas 19,3 mil foram deferidos

Por Thayanne Magalhães 04/05/2018 12h06
Presidente do TRE-AL reforça sobre o prazo para alistamento eleitoral
Reprodução - Foto: Assessoria
O desembargador José Carlos Malta Marques, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL), convocou a imprensa para uma coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (4), onde reforçou que termina na próxima quarta-feira (9), o prazo para o alistamento eleitoral. O presidente do TRE-AL faz um chamamento público, convocando as pessoas interessadas em exercer a cidadania no pleito deste ano e resolva suas pendências com a Justiça Eleitoral. A expectativa é que o número de eleitores cresça uma média de 3% este ano, no Estado. Até agora, a poucos dias de encerrar o cadastro, este percentual de aumento não chegou a 1%. São esperados 50 mil novos eleitores e a Justiça Eleitoral informou que apenas 19,3 mil foram deferidos. Segundo o desembargador, o prazo de alistamento é nacional e não terá prorrogação. Com isso, o eleitor não poderá votar se não tiver os dados inseridos ou com pendências. Quem deixar de votar fica com restrições no título eleitoral e está sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 3,50. Somente após 10 dias do segundo turno é que o eleitor poderá retomar a busca pelo documento. Malta Marques reforça que é fundamental que as pessoas que estão em condições de se alistarem, que procurem a Justiça Eleitoral nos três postos da capital (Fórum Eleitoral, Parque Shopping e Central Já do Maceió Shopping) até a próxima quarta-feira. No interior, o serviço é oferecido nos cartórios eleitorais. Embora o valor da multa seja insignificante, o presidente da Corte cita os impedimentos para quem não está quite com a Justiça Eleitoral. O desembargador destaca que o TRE trabalha há cerca de um ano para as eleições e espera um pleito tranquilo. Para Malta Marques, com o fim do financiamento privado, o pleito tende a ser mais equilibrado. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reduziu de 55 para 42, no Estado. Além disso, seriam 13 juízes e desembargadores a menos para fiscalizar o processo. Para o presidente do TRE-AL, a medida é um retrocesso.