Política

Júlio Cezar vai iniciar mandato com um grande problema: o fechamento da UPA

Débito da atual gestão com a Unidade é de mais R$ 3 milhões

31/12/2016 19h14
Júlio Cezar vai iniciar mandato com um grande problema: o fechamento da UPA
Reprodução - Foto: Assessoria

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios fechou as portas hoje (31) para atendimento, às vésperas do início do mandato do prefeito eleito Júlio Cezar.  Com isso, Júlio já iniciará o mandato com um grande problema a ser resolvido, pois saúde é um serviço de primeira necessidade e a população não pode ser penalizada por isso. 

De acordo com o Júlio Cezar esta é uma situação que merece toda atenção e cuidado. “Não podemos deixar que a UPA feche as portas para atendimento ao público. O que temos que fazer é reunir forças e ajuda para que a UPA reabra e recomece a atender os pacientes que precisam dos serviços de urgência e emergência daquela Unidade. Pedimos que as pessoas tenham um pouco de calma, pois vamos avaliar a situação e não podemos deixar ninguém desassistido. A saúde é uma de nossas prioridades”, disse o prefeito eleito. 

A UPA do município foi inaugurada no dia 7 de abril de 2014 com a proposta de atender até 300 mil habitantes. Isso, na prática, significaria a população total de Palmeira (cerca de 70 mil habitantes) e mais os pacientes de oito cidades de regiões vizinhas. O quadro de profissionais, atuando 24 horas por dia, era composto de enfermeiros, técnicos e quatro médicos, que atenderiam pacientes de média complexidade, com especialidades de pediatria, clínica médica e ortopedia, além da realização de exames como eletrocardiograma, Raio X e eletroencefalograma. 

A UPA era mantida pela prefeitura, com contrapartida dos governos Estadual e Federal, e administra pelo Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS) – uma Organização Social da Saúde (OSs). A Organização Social da Saúde atua através de contratos de gestão e as verbas seriam repassadas pelo município. 

Há mais de um ano, a UPA começou a passar por alguns problemas por falta de pagamento. Antes do fechamento total, apenas os pacientes atingidos por tiros ou facadas estavam sendo atendidos por conta de uma greve que atingia 70% dos serviços. Com o agravamento da situação, a Unidade teve suas portas fechadas.