Política
Em jantar, governo quer garantir que base esteja em Brasília para votar PEC
Análise em segundo turno do teto de gastos está pautada para terça-feira. Jantar nesta segunda é "para ter a base em Brasília", diz líder do governo.

Na semana que antecede o segundo turno das eleições municipais, o governo Michel Temer oferece um jantar à base aliada na noite desta segunda-feira (24) visando garantir que os deputados estejam em Brasília nesta terça para aprovar em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para o gasto público.
Por se tratar de uma PEC, são necessários os votos favoráveis de 308 dos 513 deputados. Como algumas cidades terão segundo turno no próximo domingo (30), há parlamentares envolvidos diretamente com as campanhas municipais, o que poderia esvaziar a votação no plenário da Câmara.
O jantar será realizado na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e contará com a presença de Michel Temer. A ideia do governo é aprovar a proposta já na noite desta terça.
“É um jantar mais informal. É mais para termos a base toda hoje já em Brasília para que possamos votar a PEC amanhã o mais cedo possível”, disse o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE).
A PEC do teto estabelece que por até 20 anos a despesa pública cresça no máximo o equivalente à taxa de inflação do ano anterior.
No primeiro turno, o texto recebeu apoio de 366 parlamentares. O líder do governo disse esperar um placar semelhante na votação desta semana.
“Mapeamos e conversamos com deputados durante todo o fim de semana e a expectativa é de votação um pouquinho melhor que no primeiro turno”, afirmou.
No jantar, segundo Moura, devem estar presentes, além de Temer, os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Segundo ele, Temer deve fazer uma fala sobre o projeto e agradecer a votação do primeiro turno.
De acordo com o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), está prevista a entrega aos deputados de uma espécie de cartilha explicativa sobre o teto dos gastos. “O jantar tem uma função política e didática”, disse.
No início de outubro, Temer ofereceu um jantar para a base aliada às vésperas do primeiro turno da votação da PEC do teto. Para líderes da base, encontros como esses facilitam a interlocução do Palácio do Planalto com o Congresso.
“É mais um gesto que revela respeito, coesão”, disse o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA). “Não havia interlocução do Congresso com o governo anterior. O Temer faz isso com prazer”, complementou o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
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