Polícia
Polícia Civil apura dois casos de possíveis agressões contra crianças em Maceió
Situações distintas, registradas em menos de duas semanas, mobilizaram unidades de saúde, Conselho Tutelar e autoridades policiais
A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) conduz investigações sobre dois episódios recentes envolvendo suspeita de violência contra crianças em Maceió. Os casos, ocorridos com poucos dias de diferença, acionaram o Conselho Tutelar, equipes de segurança e órgãos municipais, e seguem em análise pelas autoridades responsáveis.
No primeiro registro, dois irmãos — um menino de 11 anos e uma criança de 4 anos — procuraram ajuda após relatarem agressões dentro de casa. O Conselho Tutelar foi acionado e, ao chegar ao local, a Polícia Militar confirmou indicativos da situação. A responsável pelas crianças foi detida em flagrante no dia 11 de novembro e, após audiência de custódia, passou a responder ao processo em liberdade. Os menores estão sob cuidados da avó.
A delegada Talita Aquino, titular da Delegacia de Crimes contra Crianças e Adolescentes, informou que o procedimento está próximo de ser concluído. O menino mais velho deverá participar de um depoimento especial, método utilizado para garantir um relato seguro e adequado à idade. Segundo a delegada, esse depoimento “permitirá esclarecer os fatos e orientar a finalização do inquérito”.
O segundo caso investigado envolve um aluno de uma escola municipal. Os pais procuraram a polícia após perceberem inconsistências nas versões apresentadas pela instituição sobre como teriam ocorrido as lesões. Eles relataram ter sido informados inicialmente de que o filho havia caído em uma escada.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed), por sua vez, divulgou nota afirmando que o aluno sofreu uma queda no pátio e que a escola possui imagens internas registrando o momento. A Polícia Civil solicitou o vídeo e aguarda o resultado do exame de corpo de delito. A direção da escola será ouvida formalmente.
Para a delegada Talita Aquino, a transparência é essencial nesses casos. “É obrigação de qualquer instituição comunicar à família de forma clara e registrar adequadamente o que aconteceu”, destacou.
As duas investigações seguem em andamento. A Polícia Civil reforça que todos os envolvidos continuarão sendo ouvidos e que, caso as agressões sejam comprovadas, os responsáveis responderão conforme prevê a legislação brasileira.
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