Polícia
Polícia Civil de Alagoas atualiza investigação sobre desaparecimento de mãe e filha
Coletiva de imprensa está marcada para as 11h30, na sede da Delegacia Geral, em Jacarecica
A Polícia Civil de Alagoas deve divulgar, nesta terça-feira (21), novos detalhes sobre o desaparecimento de Crislany Maria Gomes da Silva, de 19 anos, e da filha Celine Raíssa Caetano da Silva, de apenas dois meses. A coletiva de imprensa está marcada para as 11h30, na sede da Delegacia Geral, em Jacarecica, e contará com a presença dos delegados Ronilson Medeiros, da Coordenação de Pessoas Desaparecidas, e João Marcos, do 12º Distrito Policial de Rio Largo.
As autoridades também irão se pronunciar sobre o corpo encontrado na tarde de segunda-feira (20), na Cachoeira do Meirim, no bairro Benedito Bentes, em Maceió. O cadáver será submetido a exames da Polícia Científica para confirmar se pertence à jovem desaparecida. Além disso, os delegados devem esclarecer se a prisão de um suspeito, realizada no mesmo dia, tem ligação com o caso.
O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL) foi acionado na tarde de segunda-feira (20) para realizar buscas na região da Cachoeira do Meirim, onde o corpo foi localizado em trecho da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes. Efetivo teve duas viaturas e cinco bombeiros militares empregados.
Segundo a assessoria do CBM/AL, as buscas foram voltadas para localizar o corpo da bebê de dois meses. Apesar do uso de cães farejadores, a criança não foi encontrada. “No local, apenas a mãe já havia sido encontrada pela Polícia Civil”, informou a corporação.
Enquanto as buscas avançavam em Maceió, familiares e amigos de Crislany e Celine realizaram um protesto em Rio Largo, na Região Metropolitana. O ato ocorreu na tarde de segunda-feira (20), por volta das 14h30, e bloqueou um trecho da BR-104, em frente ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp).
A manifestação, segundo os parentes, foi uma forma de pressionar por mais rapidez nas investigações. A Polícia Rodoviária Federal (PRF/AL) informou que a via foi liberada às 16h.
Sumiço
Crislany foi vista pela última vez no dia 12 de outubro, quando saiu de casa com a filha para comprar pão. Ela não levou documentos pessoais e, desde então, ambas não foram mais localizadas.
Familiares relatam que a jovem vinha sofrendo ameaças do companheiro e já havia sido vítima de tentativas de agressão, inclusive com arma branca. O desaparecimento do celular da jovem também tem dificultado o rastreamento pelas autoridades.
A Polícia Civil informou que trabalha com duas linhas de investigação, mas não revelou detalhes para não comprometer o andamento do caso.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a tia da jovem, Elisângela Maria da Silva Oliveira, fez um apelo emocionado: “estamos aflitos. Pedimos que as autoridades usem todos os recursos para encontrá-las. É uma mãe jovem e uma criança de dois meses que simplesmente desapareceram.”
A Delegacia de Rio Largo segue à frente das investigações e reforça que qualquer informação que possa ajudar nas buscas pode ser repassada de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
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