Polícia
Padrasto que obrigou enteado a comer fezes em Cajueiro não demonstra arrependimento
Mãe relata que homem disse que faria novamente; criança de 3 anos está traumatizada e sem se alimentar há dias

O caso que chocou Cajueiro, no interior de Alagoas, ganhou novos detalhes revelados pela mãe da vítima. O padrasto, preso por obrigar o enteado de 3 anos a comer fezes, não demonstrou arrependimento. Pelo contrário — segundo a mulher, ele afirmou que repetiria o ato.
“Depois de presenciar ele colocando cocô na boca do meu filho eu confrontei. Ele disse que tinha feito e que faria de novo, e ainda mandou eu limpar. Essa frase martela na minha cabeça”, relatou a mãe.
Ela contou que o homem, com quem manteve um relacionamento de um ano, não tinha paciência com seus três filhos, todos de outro casamento. O suspeito também confessou que já havia passado fezes no rosto do filho dela, que tem autismo, e em outra ocasião no próprio filho biológico.
O crime aconteceu na última segunda-feira (11), enquanto o padrasto dava banho na criança. Preso em flagrante após a denúncia, ele foi liberado com medidas restritivas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com a ex-companheira e os filhos.
O menino está profundamente abalado: “Há quatro dias ele não come nada. Tudo que coloca na boca, quer vomitar. Já precisou tomar soro para hidratar”, contou a mãe.
A Justiça determinou ainda que o homem pague pensão de 30% do salário mínimo à vítima por um ano. “Dinheiro nenhum no mundo vai pagar o sofrimento dos meus filhos”, desabafou a mãe, que busca apoio psicológico para a criança.
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