Polícia

Tutora que forçou cão a inalar entorpecente é identificada

Por Tribuna Hoje com agências 14/03/2025 11h08 - Atualizado em 14/03/2025 15h19
Tutora que forçou cão a inalar entorpecente é identificada
Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), segue em diligências para localizá-la. - Foto: Reprodução/Instagram

Um vídeo revoltante publicado nas redes sociais mostrou uma mulher soprando a fumaça de uma substância entorpecente diretamente no focinho de um cachorro, em um ato de maus-tratos que gerou forte repúdio. O caso ocorreu na Barra Nova, em Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, e a autora já foi identificada pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), que segue em diligências para localizá-la.

As imagens, publicadas pela própria tutora do animal no Instagram, mostram a mulher inalando a substância e, em seguida, pressionando o focinho do cão para forçá-lo a respirar a fumaça. A cena gerou indignacão de internautas e defensores dos direitos dos animais, que cobraram uma resposta das autoridades.

O delegado Robervaldo Davino, titular da Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal e do 6º Distrito Policial (6ºDP) da capital, está à frente da investigação, que pode ser caracterizada como maus-tratos contra o animal.

O deputado estadual Leonam Pinheiro também repercutiu o caso em suas redes sociais, denunciando a crueldade contra o animal e revelando que a mulher já tem histórico criminal. Segundo ele, ela responde a um inquérito pelo crime de tráfico de drogas e chegou a ser presa em 2024. Sua identidade ainda não foi divulgada oficialmente.

A polícia investiga se o cachorro ainda está sob a posse da mulher e quais providências serão tomadas para garantir sua segurança. O crime de maus-tratos a animais está previsto na Lei 9.605/98 e, desde 2020, a pena para abusos contra cães e gatos foi ampliada para até cinco anos de prisão, além de multa e proibição da guarda de animais.

O caso reacende a discussão sobre a importância da conscientização e da fiscalização para coibir a violência contra os animais. Organizações de proteção animal reforçam a necessidade de denúncias para que situações como essa sejam combatidas. Denúncias podem ser feitas anonimamente por meio do Disque-Denúncia 181 ou diretamente com a polícia local.