Polícia

Vídeo: PC prende três pessoas suspeitas da morte do estudante Sinézio Ferreira

Delegado Igor Diego passa detalhes da operação e conta que outras quatro pessoas estão foragidas

Por Tribuna Hoje 17/03/2023 09h32 - Atualizado em 17/03/2023 16h19
Vídeo: PC prende três pessoas suspeitas da morte do estudante Sinézio Ferreira
Sinézio Ferreira, 33 anos - Foto: Acervo pessoal

Três pessoas  foram presas na manhã desta sexsta-feira (17) por envolvimento na morte do estudante de direito e líder comunictário, Sinézio Ferreira da Silva Júnior. Ele foi encontrado morto na Lagoa Mundaú, no Pontal da Barra, em Maceió, após dias desaprecido. 

O corpo foi achado no  dia 4 de março, após ficar mais de 15 dias desaparecido.  O estudante foi morto com um tiro na nuca e estava com as mãos amarradas, indicando que foi vítima de execução, como apontou o exame cadavérico. O corpo de Sinézio Ferreira foi encontrado por um pescador da região. 

O estudante desapareceu quando saiu de casa no bairro da Serraria para encontrar um amigo no Benedito Bentes para entregar um chip de telefone, mas não retornou para casa. Segundo testemunhas, a vítima teria sido colocada em um carro por homens com fardamentos da polícia. Até então, a polícia trabalhava com a hipótese de que ele poderia estar vivo.

Para a polícia, o desaparecimento e a morte do jovem tem ligação direta com a atuação de uma facção criminosa que atua na região do litoral norte de Maceió e é responsável por homicídios e tráfico de drogas.

A investigação relacionada ao crime continua e outras pessoas podem ser presas, segundo minforma o delagado Igor Diego. 

Veja vídeo: Delegado fala da operação que prendeu os supeitos. 


O CASO

Sinezio Ferreira, 33 anos, teria sido levado por quatro pessoas vestidas com fardamento da polícia, que o colocaram dentro de um carro. O caso é semelhante ao que aconteceu em Ipioca, há quase dois meses, com o homem identificado como Maxuel, o "Maruin".

O caso foi levado para a Divisão de Investigação e Capturas (DEIC), nessa segunda-feira (27), que trata o caso, até o momento, como sequestro.

O estudante foi visto pela última vez, no dia 15 de fevereiro, quando saiu do bairro de Ipioca para ir ao Benedito Bentes entregar um chip a um amigo e daquele dia para cá não foi mais visto e nem a família teve notícias.