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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves mandou o Youtube desmonetizar quatro canais de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), incluindo o da produtora Brasil Paralelo, por divulgação de notícias falsas contra o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro fixou multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Além do Brasil Paralelo, a desmonetização atinge os canais Foco do Brasil, Folha Política e Dr. News. As informações foram publicadas ontem pelo portal Uol.
O TSE determinou que o vereador da cidade do Rio de Janeiro (RJ) Carlos Bolsonaro (Republicanos) se manifestar em até três dias e mandou as redes sociais identificarem 28 perfis que estariam compartilhando notícias falsas de forma anônima nas plataformas. O filho de Jair Bolsonaro (PL) terá de falar sobre a “utilização político-eleitoral de seus perfis nas redes sociais” e o pedido da campanha do PT para que suas contas sejam suspensas.
O ministro suspendeu o lançamento de um dos vídeos planejados pela Brasil Paralelo que seria divulgado a seis dias do segundo turno.
O ministro disse ser “preocupante” que esses canais produzam conteúdo com notícias falsas “prejudiciais ao candidato Lula, com significativa repercussão e efeitos persistentes” mesmo após a remoção dos conteúdos.
Além disso, Gonçalves determinou que Google, Twitter e YouTube identifiquem quem são os responsáveis por 28 perfis nas redes sociais que espalham conteúdos pró-Bolsonaro. Na decisão, o ministro cita um “comportamento simbiótico em relação à campanha midiática pela reeleição do atual presidente da República”. Ele também fala que as pessoas jurídicas afetadas por sua decisão “ao produzirem conteúdo ideologicamente formatado para endossar o discurso do candidato que apoiam, têm se valido por reiteradas vezes de notícias falsas, prejudiciais ao candidato Lula”.
A decisão do corregedor atende um pedido apresentado pelo PT no domingo (16).
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