Polícia

PM/AL repudia ato de Injúria racial contra policial militar em São Luís do Quitunde

A corporação repudia veementemente qualquer ato de discriminação

Por Assessoria 17/05/2022 12h24 - Atualizado em 17/05/2022 14h24
PM/AL repudia ato de Injúria racial contra policial militar em São Luís do Quitunde
Repúdio contra injúria racial - Foto: Divulgação

O Comando-Geral da Polícia Militar do Estado de Alagoas vem a público prestar apoio total e irrestrito à sua tropa e, de forma especial, ao Cabo da guarnição do Pelopes, pertencente à 2ª Companhia de Polícia Militar Independente (CPM/I).

No exercício de sua função, o policial foi vítima de Injúria racial durante uma ocorrência registrada no município de São Luís do Quitunde na última segunda-feira (16). O fato ocorreu enquanto a equipe realizava o policiamento durante os festejos de 130 anos de Emancipação Política da cidade do Norte de Alagoas.

Um indivíduo do sexo masculino, de 25 anos de idade, visivelmente alterado e sem nenhum motivo aparente, aproximou-se da equipe. O homem iniciou uma sequência de xingamentos e ofensas contra a Corporação e contra os PMs que estavam no local (utilizando termos pornográficos e indignos de reprodução). Dirigindo-se a um dos patrulheiros do Pelopes, o indivíduo chamou-lhe de “macaco”.

A Corporação repudia veementemente qualquer ato de discriminação e reitera que abomina o racismo em todas as suas formas de manifestação. No caso específico, a vítima foi um cidadão e também representante do Estado no exercício de sua função constitucional.

O Comando lamenta o fato e reitera que, como sociedade, avançamos em diversos aspectos, mas vergonhosamente a intolerância e o preconceito ainda estão presentes e precisam ser combatidos de forma urgente.

O militar está recebendo o devido apoio institucional e sendo acompanhado pelo comando da Companhia. Já o autor, após o ocorrido, foi conduzido à Delegacia de Polícia em Matriz de Camaragibe e autuado pelos crimes de Injúria Racial e Desacato. Foi necessário conter o agressor utilizando a força devida (visando a sua própria segurança, a segurança da guarnição e de terceiros), para a condução à Polícia Judiciária.