Polícia

Dois PMs e mais duas pessoas são presas suspeitas de assassinato em Maceió

A operação segue nos bairros Benedito Bentes, Chã da Jaqueira e Clima Bom

Por Tribuna Hoje, com agências 22/07/2020 10h08
Dois PMs e mais duas pessoas são presas suspeitas de assassinato em Maceió
Reprodução - Foto: Assessoria

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou uma operação na manhã desta quarta-feira, 22, em três bairros de Maceió, contra suspeitos do homicídio de Luciano de Albuquerque Cavalcante, de 40 anos, assassinado em outubro de 2019 . Até o momento, quatro pessoas foram presas, sendo dois policiais militares.

Na casa de um dos policiais foi encontrada uma arma de fogo do tipo pistola Glock, calibre .380. Durante a busca domiciliar, também foi localizada um revólver calibre .38 na residência de outro indiciado. O inquérito instruído com várias provas técnicas já foi concluído. O crime pode ter sido motivado por uma possível dívida na compra de um terreno. Luciano vinha sendo cobrado pela quantia de R$ 3 mil. De acordo com a delegada de Homicídios, Tacyane Ribeiro, a operação que está em curso segue nos bairros Benedito Bentes, Chã da Jaqueira e Clima Bom. Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Criminal da Capital/Júri. Os nomes dos policiais e demais pessoas presas não foi divulgado pela polícia judiciária. O caso Em novembro de 2019, o tenente José Gilberto Cavalcante de Góes havia sido preso junto com Wagner Luiz das Neves Silva e Gilson, que é sobrinho do tenente Gilberto, que  se passava por policial, acusados do mesmo crime. Na época, a  polícia apreendeu na residência de Wagner  fardamentos da PM, documentos e cartuchos de pistola ponto 40. Ainda segundo a polícia, os suspeitos foram descobertos através de um carro que  foi utilizado para dar fuga aos suspeitos após o homicídio, um Voyage branco de placa, QLJ 3302 de Alagoas. Testemunhas relataram para policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que viram o mesmo veículo circulando instantes horas antes do crime, pelo local do homicídio. O tenente da reserva havia comprado um terreno a vítima, que cobrava o restante do dinheiro acertado.