Polícia
Operação prende três empresários e ex-funcionária por fraude fiscal
Ilícitos geraram prejuízo aos cofres públicos que pode ultrapassar R$ 4 milhões

A Polícia Civil de Alagoas (PC) participou de uma operação do Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), realizada desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (11), onde foram presos três empresários e uma ex-funcionária de uma empresa que tem sede no bairro Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió.
Os quatro são acusados de fraude fiscal, com prejuízo aos cofres públicos que pode ultrapassar os R$ 4 milhões. Os mandados foram cumpridos nos bairros do Tabuleiro Novo, Levada e Antares, na Capital.
Segundo informações do MPE/AL, um dos empresários já responde a um processo por estelionato contra várias vítimas. Todos são acusados de integrar uma organização criminosa que emitia notas fiscais falsas por meio da Jormed Comércio LTDA – ME, entre os anos de 2017 e 2018.
O Gasef informou ainda que a Jormed simulava a venda de medicamentos para outras empresas, mas não concluía boa parte das transações – imitindo notas frias, sem o devido recolhimento do imposto, e recebendo o valor integral da venda sem a devida taxação legal. Os produtos comprados jamais foram entregues, o que resultou em um rombo milionário ao tesouro estadual. O Gaesf é composto, além do Ministério Público, pela Secretaria de Estado da Fazenda e pelas Polícia Civil e Militar de Alagoas. A operação, denominada de “Barnum”, também apreendeu veículos em posse dos investigados e documentos, além de outros dispositivos pertinentes às apurações. Todo esse material, após ser analisado pelas autoridades competentes, será encaminhado ao Poder Judiciário, que decidirá, ao final do processo, o seu destino.A operação foi comandada pelos promotores de justiça Cyro Blatter – coordenador do Gaesf, Guilherme Diamantaras, Kleber Valadares, Lídia Malta, Eloá de Carvalho e Rodrigo Soares. Pela Polícia Civil esteve presente o delegado Fabrício Nascimento, responsável pelo Núcleo de Inteligência
Para o cumprimento dos mandados foram utilizadas equipes da Asfixia, do Grupo Especial de Apoio à Investigação (Geai) e do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, militares do Batalhão de Polícia de Trânsito, do Batalhão de Polícia Rodoviária, do 1º Batalhão da Polícia Militar, e do Instituto de Criminalística de Alagoas.
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