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Promotores dos EUA pedem mais 11 anos de prisão para Diddy

Membros da acusação ainda solicitam que rapper pague uma multa de cerca de R$ 2,6 milhões

Por Diário do Nordeste/AFP 30/09/2025 15h20
Promotores dos EUA pedem mais 11 anos de prisão para Diddy
Promotores dos EUA pedem mais 11 anos de prisão para Diddy - Foto: Reprodução/Redes sociais

Os promotores federais dos Estados Unidos solicitaram, nesta terça-feira (30), que o rapper Sean "Diddy" Combs seja condenado a mais 11 anos de prisão nesta semana, após a sentença do artista por acusações relacionadas à prostituição.

Os membros da acusação pediram pelo menos mais 135 meses de detenção para o magnata do hip-hop, além de uma multa no valor de US$ 500 mil — cerca de R$ 2,6 milhões, na conversão dessa segunda-feira (29) —, conforme informações da agência de notícias Reuters.

É esperado que o juiz distrital, Arun Subramanian, pronuncie a sentença de Diddy durante uma audiência prevista para acontecer na próxima sexta-feira (3), na cidade de Nova York.

Diddy pode ser condenado a 20 anos de prisão

O artista, preso desde setembro de 2024, pode ser sentenciado a cerca de 20 anos de detenção após ser considerado culpado, em julgamento realizado em julho, pelo transporte de pessoas para fins sexuais.

Na época, o júri o absolveu das acusações mais graves de associação ilícita e de tráfico sexual, que poderiam ter lhe rendido a pena de prisão perpétua.

Diddy declarou ser inocente de todas as acusações e deve recorrer da condenação.

Suposto líder de organização sexual

Conforme informação da agência AFP, o rapper foi acusado de ser o chefe de uma organização criminosa que forçava mulheres a participarem de orgias sexuais com profissionais do sexo, o que poderia resultar em prisão perpétua.

Ele também enfrentou duas acusações de tráfico sexual e duas de tráfico de pessoas para prostituição.

As penas de transporte para a prostituição e tráfico sexual variam entre 10 a 15 anos cada.

O processo contou com depoimentos de cerca de 34 pessoas, bem como registros telefônicos, financeiros e e-mails. A defesa alegou que as festas ocorriam com o consentimento dos envolvidos.

Entre as denunciantes do magnata estão uma ex-parceira, que preferiu o anonimato, e a cantora Casandra "Cassie" Ventura. Os advogados do rapper alegaram que ambas participavam dos eventos por dinheiro e prazer, e refutaram a acusação mais grave, de extorsão.