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Após morte, cientistas descobrem que homem tinha três pênis
Condição ultra-rara só foi descoberta após falecimento do britânico, de 78 anos, que doou seu corpo para a ciência

Um grupo de cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, descobriu uma condição ultra-rara de um homem que nasceu com três pênis. A anomalia só foi descoberta após a morte do britânico, de 78 anos, que doou seu corpo para ser estudado, após sua morte, pela ciência.
O caso foi descrito em artigo publicado na Journal of Medical Case Reports em 9 de outubro deste ano. No texto, os autores citam que o homem tinha uma condição chamada 'trifalia' (triphallia, em inglês), uma alteração congênita na qual os portadores nascem com três pênis. Esse é somente o segundo caso de trifalia documentado na história. O primeiro foi em 2020.
Ainda segundo os pesquisadores, acredita-se que o homem morreu sem saber que tinha essa condição. “Essas anomalias morfológicas penianas podem não ter sido identificadas durante sua vida. No entanto, ele pode ter convivido com déficits funcionais devido à anatomia anormal da região, que pode incluir infecções do trato urinário, disfunção erétil ou problemas de fertilidade", explicaram os autores.
Descrito como um homem branco de 1,82 metros de altura, ele tinha a região genital aparentemente normal em um exame externo. Quando passou por dissecção pós-morte, porém, "foram encontrados dois pequenos pênis extra-numerários escondidos no saco escrotal”. O pênis primário e o secundário compartilhavam uma uretra, que “percorria pelo pênis secundário antes de passar pelo pênis primário”. Já o terceiro não apresentava uretra.
Devido à natureza acidental da descoberta, os cientistas afirmaram que, possivelmente, duplicação peniana interna pode ser mais comum do que os casos reportados pela medicina internacional.
“Sem quaisquer sintomas e necessidades médicas adicionais, os pênis internos ocultos podem não se apresentar, impedindo o diagnóstico”, escreveram.
Doação de corpos para a ciência
A doação de corpos para a ciência é de grande importância para o desenvolvimento de técnicas médicas de forma ética, segura e avançada. No Brasil, o primeiro programa de doação de cadáveres para cientistas foi criado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Em 2024, o 'Vida após a vida' completou 25 anos "agora equipada com tecnologias avançadas de congelamento (fresh frozen cadaver) e com o apoio de sociedades médicas e hospitais", segundo a UFMG.
Conheça o programa: https://www.medicina.ufmg.br/vidaaposavida/
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