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Médico acusado pela morte de Matthew Perry se declara culpado

Médico do ator Matthew Perry, Mark Chavez assumiu a culpa, nesta quarta-feira (2/10), de ter fornecido ilegalmente cetamina ao ator

Por Ana Raquel Lelles com Celebridades/Metrópoles 04/10/2024 17h06
Médico acusado pela morte de Matthew Perry se declara culpado
Médico do ator Matthew Perry, Mark Chavez assumiu a culpa, nesta quarta-feira (2/10), de ter fornecido ilegalmente cetamina ao ator - Foto: Divulgação

Mark Chavez, médico do ator Matthew Perry, admitiu sua culpa nesta quarta-feira (2/10) por fornecer ilegalmente cetamina ao astro de Hollywood. Chavez confessou ter conspirado para distribuir a droga, que, segundo a autópsia, contribuiu para os “efeitos agudos” que levaram à morte de Perry.

Após chegar a um acordo com os promotores, o juiz agendou sua sentença para 2 de abril de 2025. Chavez enfrenta uma pena máxima de até dez anos de prisão, conforme relatado pela CNN. Anteriormente, o médico havia sido libertado sob fiança de USD 50 mil (cerca de R$ 250 mil) e concordou em renunciar à sua licença médica no estado da Califórnia, onde exercia sua profissão.

O médico é a terceria pessoa a se declarar culpado dos cinco acusados pela morte do astro de Friends, em 28 de outubro do ano passado, aos 54 anos. Além de Chavez, outro médico, o assistente pessoal do ator e traficantes da droga foram presos.

A polícia ainda disse ao site que a cetamina encontrada no organismo de Perry não foi prescrita legalmente, de acordo com o site TMZ.

“Eles sabiam que o que estavam fazendo era um grande grande perigo para o Sr. Perry, mas fizeram mesmo assim. No final, esses réus estavam mais interessados ​​em lucrar com o Sr. Perry do que em cuidar do bem-estar dele”, pontuou Martin Estrada, um dos procuradores federais que atuam no caso

Perry lutava contra o vício há anos e já havia abordado os desafios de manter a sobriedade em sua autobiografia. A droga que o matou, cetamina, é um analgésico utilizado em humanos e animais para procedimentos cirúrgicos. Em doses mínimas, ajuda no tratamento contra a depressão. No entanto, em doses maiores se transforma em droga sintética e pode causar alucinações.