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Papa destaca "capacidade única de compaixão" das mulheres
O Papa Francisco recebeu em audiência, nessa quinta-feira, 7, as participantes da Conferência Internacional “Mulheres na Igreja: artífices do ser humano”. Após saudar os presentes, disse que ainda está se recuperando de um resfriado, e por isso passou a palavra para o monsenhor Pierluigi Giroli, que leu o discurso preparado.
Nele, o Pontífice destaca o testemunho de dez mulheres: Josefina Bakhita, Madalena de Jesus, Elizabeth Ann Seton, Maria MacKillop, Laura Montoya, Kateri Tekakwitha, Teresa de Calcutá, Rafqa Pietra Choboq Ar-Rayès, Maria Beltrame Quattrocchi e Daphrose Mukasanga.
O Santo Padre sublinha que todas elas, em diferentes épocas e culturas, com estilos próprios e diferentes, com iniciativas de caridade, educação e oração, deram provas de como o “gênio feminino” pode refletir de forma única a santidade de Deus no mundo.
“O Espírito Santo suscitou santas cujo encanto provocou novos dinamismos espirituais e importantes reformas na Igreja”, observa Francisco, recordando ainda “tantas mulheres desconhecidas ou esquecidas que, cada uma a seu modo, sustentaram e transformaram famílias e comunidades com a força de seu testemunho”.
Unir com ternura
Voltando-se para o tema da conferência, o Papa afirma que ele lembra a natureza da vocação das mulheres de serem “artesãs”, colaborando com o Criador a serviço da vida, do bem comum e da paz. Neste contexto, cita dois aspectos dessa missão, relativos ao estilo e à formação.
O primeiro deles é o estilo. Em uma época marcada pelo ódio, comenta, a contribuição da mulher, que sabe unir com ternura, é mais indispensável do que nunca. “a mulher, de fato, com sua capacidade única de compaixão, com sua intuição e com sua inclinação conatural para ‘cuidar’, sabe ser, de modo eminente, para a sociedade, a ‘inteligência e o coração que ama e une’, colocando amor onde não há amor, humanidade onde os seres humanos lutam para se encontrar”, expressa o Pontífice.
Formação das mulheres
O segundo aspecto é a formação. O Santo Padre ressalta a colaboração de diversas realidades acadêmicas católicas na promoção do evento, propondo testemunhos de santidade aos estudantes.
“Assim, a santidade pode se tornar uma linha educacional transversal em toda a abordagem do conhecimento”, comenta Francisco, acrescentando que espera “que seus ambientes, além de serem lugares de estudo, pesquisa e aprendizado, lugares ‘informativos’, sejam também contextos ‘formativos’, onde vocês ajudem a abrir a mente e o coração à ação do Espírito Santo”.
Por fim, o Papa chama a atenção para a discriminação ligada à educação das mulheres. “O caminho para sociedades melhores passa justamente pela educação de meninas, moças e mulheres jovens, da qual o desenvolvimento humano se beneficia”, pontua, encerrando o discurso.
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