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Biden aprova lei que irá revelar origem da Covid-19
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou na segunda-feira (20) um projeto de lei para revelar documentos confidenciais sobre as origens da Covid-19 que foi aprovado pelo Congresso no início deste mês.
"Compartilho o objetivo do Congresso de divulgar o máximo de informação possível sobre as origens da Covid-19", disse Biden quando anunciou a sua assinatura no projeto de lei, o último passo antes da sua promulgação.
O projeto de lei pede à diretora nacional de Inteligência, Avril Haines, que divulgue informações confidenciais sobre a origem da Covid-19 e diz que há razões para acreditar que a pandemia teve origem em um laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, uma teoria para a qual ainda não há provas.
Na mensagem, Biden afirmou que o seu governo continuará a analisar todas as informações relativas às possíveis origens da doença, "incluindo potenciais ligações com o Instituto de Virologia de Wuhan".
O democrata deixou claro que permitirá que seja revelado "o máximo de informação possível", sem pôr em risco a segurança nacional.
O diretor do FBI, Christopher Wray, expressou no fim de fevereiro a sua crença de que a pandemia foi "provavelmente" causada por um vazamento em um laboratório de Wuhan, embora muitos cientistas acreditem que a teoria mais plausível é que o vírus saltou dos animais para os seres humanos.
No entanto, duas agências de inteligência dos EUA — uma do Departamento de Energia e outra do FBI — apontam para a teoria do laboratório, embora com uma confiança "baixa" ou "moderada", de acordo com a emissora NPR, enquanto quatro agências favorecem a teoria da origem natural.
No sábado, o painel de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investiga a origem do coronavírus levantou a possibilidade de o guaxinim, animal vendido no mercado de Wuhan, onde a pandemia começou, ter sido fundamental para a transmissão aos seres humanos.
Dados recentemente divulgados de amostras de laboratório recolhidas no mercado mostram uma forte presença de DNA do animal, e fotografias do mercado Huanan, em Wuhan, provam que a sua carne ou produtos derivados dela foram vendidos em postos, disse a organização em comunicado.
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