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Primeiro caso de grávida com varíola dos macacos é registrado nos EUA

Por Metrópoles 27/07/2022 14h19
Primeiro caso de grávida com varíola dos macacos é registrado nos EUA
Grávida - Foto: Reprodução

Os casos de varíola dos macacos (Monkeypox) seguem crescendo ao redor do mundo, confirmando a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou a situação como emergência de saúde pública de interesse internacional. Em mais um desdobramento do surto, foi registrado, nos Estados Unidos, o primeiro caso de uma mulher grávida contrair a doença, de acordo com o portal The Sun.

De acordo com a publicação, feita nesta quarta-feira (27/7), a mulher deu à luz sem complicações, e o bebê nasceu sem a doença. A equipe médica afirma que os dois pacientes estão bem, mas, segundo funcionários da Sociedade de Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, o recém-nascido recebeu uma infusão de imunoglobina, tratamento aprovado no país para lidar com a varíola dos macacos durante este surto.

No mês passado, a OMS alertou que a crescente no número de casos é preocupante para mulheres grávidas, imunossuprimidos e crianças, considerados grupos de alto risco para o desenvolvimento de quadros graves da doença.

Os últimos dados sobre a situação do surto de varíola dos macacos dão conta de mais de 16 mil casos registrados em ao menos 75 países. Nos Estados Unidos, são 3.591 casos, e a área mais afetada até o momento é Nova York, com 900 diagnósticos positivos.

O Brasil é o 7º país com mais casos, com 813 diagnósticos, de acordo com o Boletim do Ministério da Saúde publicado na segunda-feira (25/7). Até o momento, São Paulo é o estado com mais registros, 438.

Transmissão

A transmissão da varíola dos macacos ocorre, principalmente, através do contato com secreções respiratórias, lesões na pele dos pacientes infectados ou objetos que tenham sido usados pelas pessoas que estejam com o vírus. A OMS afirmou, em entrevista coletiva nesta quarta (27/7), que há também transmissão por via sexual, mas a doença ainda não foi classificada oficialmente como sexualmente transmissível.