Mundo
Assembleia Geral: Donald Trump ressaltará necessidade de reforma na ONU
Discurso do presidente norte-americano ocorrerá em um momento em que a ONU lida com a ameaça nuclear da Coreia do Norte
"Será parte da mensagem [de Trump] que as Nações Unidas precisam ser reformadas. O presidente vai dizer que a ONU não pode ser eficaz se não reformar sua burocracia e a menos que conceda um maior grau de responsabilidade aos Estados-membros", adiantou McMaster.
Trump, que criticou a organização e a chamou de "um clube para que as pessoas se reúnam, conversem e se divertam", irá pela primeira vez à Assembleia Geral na próxima terça-feira (19).
O discurso do presidente norte-americano ocorrerá em um momento em que a ONU lida com a ameaça nuclear da Coreia do Norte, o que levou a um raro voto unânime do Conselho de Segurança em agosto para emitir novas sanções contra o país.
Sobre este assunto, McMaster indicou que não se pode brincar com a ameaça norte-coreana, minutos após o próprio presidente se manifestar sobre o assunto pelo Twitter, como de costume.
"Falei com o presidente Moon Jae-in, da Coreia do Sul, ontem à noite e o perguntei como estava o Homem-Míssil [em alusão a Kim Jong-un]", escreveu o republicano na rede social.
Em entrevista a um programa de televisão, McMaster disse que a Coreia do Norte está perto de ameaçar os Estados Unidos com uma arma nuclear.
"Realmente temos que agir com muita urgência, em matéria de sanções, em diplomacia e na preparação, se necessário, de uma opção militar", apontou.
A embaixadora dos Estados Unidos perante as Nações Unidas, Nikki Haley, assegurou hoje (17) que a presença do governante norte-americano na Assembleia Geral significará "um novo dia para a ONU".
"Acredito que os pedidos feitos [por Trump] em termos de tentar ver uma mudança nas Nações Unidas foram ouvidas. O que vocês veem agora é que o tema de Israel tem sido mais equilibrado, uma ONU orientada à ação, aprovamos duas resoluções sobre a Coreia do Norte no último mês. Está avançando para a reforma, disse Haley.
Trump criticou duramente o organismo durante a campanha eleitoral, ao alegar que a ONU havia expressado posições anti-israelenses e que não tinha tomado medidas em muitos assuntos de cunho internacional, assim como o fato de que era muito dependente do financiamento americano.
Segundo a conselheira do presidente americano, Kellyanne Conway, Trump "promoverá a paz, promoverá a prosperidade e promoverá a soberania e a prestação de contas".
Conway destacou que a Assembleia Geral da ONU representará uma oportunidade para Trump apresentar a sua postura dos "Estados Unidos em primeiro lugar" a um organismo global.
"Reafirmará a liderança global dos Estados Unidos. Não é um presidente que se desculpe pelos Estados Unidos, é um presidente que reafirmará a posição dos Estados Unidos no mundo", disse a conselheira presidencial.
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