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EUA pedem "medidas mais duras possíveis" contra a Coreia do Norte
Embaixadora americana na ONU disse que líder norte-coreano, Kim Jong Un, está "pedindo por guerra"
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Os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança da ONU, nesta segunda-feira (4), que imponha "as medidas mais duras possíveis" contra a Coreia do Norte, em resposta a seu sexto e mais potente teste nuclear ocorrido no domingo (3).
"Apenas as sanções mais duras vão nos possibilitar resolver esse problema pela diplomacia", alegou a embaixadora dos EUA na organização, Nikki Haley, em uma reunião de emergência do órgão, segundo a France Presse.
Haley disse que a abordagem de sanções graduais do conselho de 15 membros contra a Coreia do Norte desde 2006 não funcionou e disse que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, está "pedindo por guerra", de acordo com a Reuters.
"Apesar de nossos esforços, o programa nuclear da Coreia do Norte está mais avançado e mais perigoso do que nunca", disse Haley ao conselho.
"Uma guerra não é nunca algo que os Estados Unidos querem. Nós não queremos agora. Mas, a paciência do nosso país não é ilimitada", acrescentou.
De acordo com informações da Reuters, os EUA pedem que uma nova resolução sobre a Coreia do Norte seja votada no começo da próxima semana.
"Essa crise vai além da ONU", disse Haley, que indicou que os EUA considerarão os países que façam negócios com a Coreia do Norte como órgãos que "prestam ajuda às temerárias e perigosas intenções nucleares de Pyongyang".
Rússia
Em conversas com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, condenou o teste, afirmou o Kremlin em um comunicado.
O líder russo insiste que a situação deve ser resolvida com conversas e diplomacia, mesmo discurso feito pelo embaixador russo na ONU Vassily Nebenzia.
"Um acordo abrangente para as questões nucleares e outros aspectos que afligem a península coreana pode ser alcançado unicamente através de canais diplomáticos e políticos".
Bomba H
O governo da Coreia do Norte anunciou na madrugada deste domingo (3) que realizou um teste 'bem-sucedido' com uma bomba de hidrogênio que pode ser carregada no novo míssil balístico intercontinental do país. O teste nuclear provocou um tremor de magnitude 6,3 no território norte-coreano.
Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul, França, Otan e União Europeia condenaram o teste. Eles repudiaram a nova violação das múltiplas resoluções da ONU e exigiram o fim dos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte.
Com o teste de domingo, o presidente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, considerou que a Coreia do Norte se tornou uma "ameaça global".
Nesta segunda, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirmou que a vizinha Coreia Norte prepara um novo lançamento de míssil.
O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Song Young-Moo, afirmou nesta segunda acreditar que a Coreia do Norte miniaturizou com sucesso uma arma nuclear, ao tamanho de uma ogiva. "Acreditamos que entra em um míssil balístico intercontinental", afirmou Song Young-Moo aos deputados no Parlamento, segundo a France Presse.
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