Mundo
Donald Trump oferece aliança a muçulmanos e pede que lutem contra extremismo
Trump acusou um inimigo comum, o Irã, de desestabilizar o Oriente Médio
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, fez neste domingo (21) um discurso para 55 líderes de países muçulmanos, aos quais pediu que expulsem extremistas das seus territórios e se unam ao governo americano para conquistar um futuro melhor" para todos. A informação é da Agência EFE.
"Não estamos aqui para ensinar nem para lhes dizer como viver, o que fazer ou como praticar a sua fé. Em vez disso, oferecemos uma aliança baseada em valores e interesses comuns, com o fim de conseguir um futuro melhor", disse Trump em Riad, na Arábia Saudita, onde faz visita oficial.
Em reunião de cúpula na capital saudita, o presidente americano também pediu aos aliados que expulsem extremistas dos "seus lugares de oração, das suas comunidades e da terra santa".
"Os EUA estão preparados para lutar junto com eles em busca da segurança e dos interesses comuns", declarou Trump aos participantes, entre eles de países de África, Ásia e do Oriente Médio.
O anfitrião, o rei saudita Salman bin Abdulaziz, e Trump anunciaram ainda a criação de um centro, com sede em Riad, para combater o financiamento do terrorismo, do qual participarão também os países do Conselho de Cooperação do Golfo.
Trump acusou um inimigo comum, o Irã, de desestabilizar o Oriente Médio e responsabilizou o país por "tudo o que está acontecendo na Síria "e de apoiar os indescritíveis crimes" do presidente do país árabe, Bashar Al Assad.
No discurso, o presidente norte-americano lamentou a situação no Oriente Médio, que era antes "um lugar de paz e de tolerância" no qual as religiões conviviam.
Ele lembrou que 65% da população da região têm menos de 30 anos e que, com isso, existe "um grande futuro para ser construído", caso não sofra com conflitos e o derramamento de sangue.
Trump chegou ontem (20) a Riad para uma visita de dois dias. É sua primeira viagem ao exterior desde que chegou à Casa Branca e inclui escalas em Israel, na Palestina, no Vaticano, na Bélgica e Itália.
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