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Trump diz a defensores de armas que eles têm um "amigo" na Casa Branca
Trump é o primeiro presidente a discursar na reunião anual da NRA desde Ronald Reagan em 1983

"O ataque dos últimos oito anos contra os seus direitos, protegidos pela Segunda Emenda (da Constituição dos EUA), chegou a um final surpreendente. Vocês têm agora um amigo na Casa Branca", garantiu Trump em um discurso na convenção anual da NRA na cidade de Atlanta, no estado da Geórgia.
"Eu lhes prometo que, como presidente, jamais vou interferir no direito das pessoas de possuir e portar armas. A liberdade não é um presente do governo, é um presente de Deus", acrescentou o chefe de Estado.
Trump é o primeiro presidente a discursar na reunião anual da NRA desde Ronald Reagan em 1983, um fato que o magnata destacou com orgulho, enquanto se vangloriava do apoio público que esse poderoso grupo de pressão lhe concedeu durante a campanha eleitoral em 2016.
"Vocês me apoiaram, e eu vou apoiá-los agora", frisou o governante americano, que neste sábado (29) completa 100 dias no poder. Trump pediu aos presentes que se mantenham "atentos" àqueles que querem atacar o direito de portar armas.
"Quando alguém proíbe as armas, (o resultado é que) apenas os criminosos estarão armados", defendeu Trump, ao assegurar que "a propriedade responsável de armas salva vidas". Além disso, Trump argumentou que seu governo "agiu rapidamente para restaurar algo que importa muito aos proprietários de armas: a aplicação da lei", mediante um apoio "claro" aos policiais e agentes da ordem.
MS-13
O presidente dos EUA destacou, em particular, a política de tolerância zero declarada por seu governo contra o grupo Mara Salvatrucha (MS-13), uma organização criminosa que surgiu nas ruas de Los Angeles, na Califórnia, e que ganhou força na América Central, especialmente em El Salvador.
"Sabem o que é a MS-13, não? As coisas já não são agradáveis para eles. Vamos tirá-los daqui, não é verdade? Fora daqui", disse Trump.
A posição do magnata republicano sobre o controle de armas contrasta fortemente com a articulada pelo ex-presidente Barack Obama, que afirmou em várias ocasiões que uma de suas maiores frustrações era não ter conseguido fazer nada para evitar as mortes de inocentes nos episódios violentos envolvendo massacres com armas de fogo que ocorrem com regularidade nos EUA.
Obama promoveu, em 2013, medidas para o controle de armas, mas o Congresso sequer aprovou a iniciativa que gerava mais consenso no país, a verificação de antecedentes dos compradores, devido, em parte, à grande influência política da NRA.
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