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Brasileiro é suspeito de estuprar estudante em Nova Orleans

Caso ocorreu após palestra proferida pelo suspeito na Universidade Tulane

Por G1 05/04/2017 08h17
Brasileiro é suspeito de estuprar estudante em Nova Orleans
Reprodução - Foto: Assessoria

Um brasileiro que deu uma palestra na Universidade Tulane, em Nova Orleans, nos Estados Unidos, foi preso sob a acusação de cometer estupro em terceiro grau -- quando a vítima não está em condições de resistir ou de entender a natureza do ato sexual. O caso ocorreu em 11 de fevereiro.

A pena para esse crime é de até 25 anos de prisão. O suspeito pagou uma fiança de US$ 25 mil e teve permissão para deixar o estado da Louisiana. Ele deve se reapresentar novamente a um tribunal em 27 de abril, segundo reportagem do jornal local "The Times-Picayune".

O diário informa que a versão da vítima registrada pela polícia é de que o suspeito, que mora em Washington, foi convidado pela estudante para jantar com duas outras amigas. O grupo foi a um restaurante e depois a outros quatro bares, onde a vítima, que é estudante, diz ter ingerido cerca de nove bebidas alcoólicas.

Ela diz que não conhecia o brasileiro, mas aceitou ser sua anfitriã aquele dia como um favor para seu orientador na universidade. O brasileiro deu carona à vítima e às amigas. Depois de deixar as amigas, ele a levou para casa. Às 2h30, a vítima ainda mandou uma mensagem de texto a seu namorado, que mora na mesma casa, mas estava fora, dizendo que o brasileiro estava lhe dando carona.

A mulher contou à polícia que sua lembrança seguinte é de ser estuprada no chão da sala e sentir muita dor. Em seguida, se lembra de ouvir seu namorado chegando em casa pela manhã e encontrar o brasileiro fazendo sexo com ela. O namorado contou à polícia que tirou o brasileiro da casa e que a vítima parecia bastante alterada pelo álcool.

O brasileiro vive na capital americana, onde trabalha para a Comissão de Direitos Humanos da Organização de Estados Americanos (OEA), segundo informações do site da Universidade Tulane.

O "Times-Picayune" tentou ouvir o advogado do brasileiro e a universidade, mas não quiseram comentar. O G1 enviou mensagem ao suspeito e aguarda resposta.